Desde que este governo foi eleito, Portugal só se afundou. Jerónimo de sousa diz alto e bom som o que vai nas nossas cabeças e corações. Não é preciso saber política, basta abrir os olhos.
Infelizmente, os portugueses abrem os olhos mas ficam de braços caídos, cobardemente calados e cabisbaixos. Os votos que deram a este governo entristecem-nos e paralisam-nos.
O (des)governo, favoritismo e corrupção, soma e segue no seu caminho sem entraves.
Não há justiça, nem Deus que valha aos nossos filhos e netos! É um Portugal falido e sem condições para se erguer que lhes legamos, junto com a injustiça de sabermos que os corruptos se irão embora para melhores condições financeiras, pagas com o dinheiro daqueles que favoreceram enquanto governo.
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Laura Martins
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o Governo de estar a vender ao desbarato tudo o que é estratégico, deixando o país sem alavancas de desenvolvimento e crescimento futuro.
Viseu, 20 set (Lusa) - O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o Governo de estar a vender ao desbarato tudo o que é estratégico, deixando o país sem alavancas de desenvolvimento e crescimento futuro.
"Querem privatizar tudo o que dá lucro, desarmando o nosso país de alavancas estratégicas fundamentais para o nosso desenvolvimento. Este Governo está a vender ao desbarato tudo o que é estratégico e fundamental para o nosso país", disse.
Na sua intervenção, num almoço convívio de comunistas que decorreu em Viseu, o líder do partido sublinhou que a privatização dos CTT vai ter consequências, especialmente no interior do país, onde irão encerrar postos de correio.
"Se aquilo dava lucro, então privatizaram para quê? Para encher os bolsos ao capital, designadamente ao capital estrangeiro", apontou, aludindo ainda à empresa de resíduos sólidos e da água que também pretendem privatizar.
Na sua opinião, ao privatizarem as empresas nacionais que dão lucro, futuramente o país fica sem qualquer tipo de "alavanca estratégica".
"Este é um problema sério com que os portugueses vão ser confrontados no futuro, porque depois sem alavancas fundamentais só há uma solução: carregar mais nos impostos, carregar mais nos direitos dos trabalhadores, nos salários, pensões e reformas", acrescentou.
Aos longo dos 25 minutos de discurso, o secretário-geral do PCP frisou que não é por acaso que "está previsto que até 2020 sejam sacados aos trabalhadores e reformados mais 7 mil milhões de euros de aplicação de austeridade".
"Pode não se perceber nada de politica, mas há uma coisa que todos os portugueses percebem: assim não vamos lá".