Mas então Portugal não vive numa democracia com plena liberdade de expressão?
Agora é que eu fiquei muito admirada ao ler tal coisa!!!!!!!!!!!!!
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Laura B. Martins
No jornal Impacto da Região, em 8/02/2010, lia-se, entre outras coisas, o seguinte pedaço de um artigo intitulado: «Calar os jornalistas incómodos».
Ora, com tantas «qualidades» (tinham sido enumeradas mais atrás), é óbvio que um jornalista que semanalmente o critica, aponta os seus defeitos, denuncia os casos escandalosos, é um problema; logo, deve ser resolvido como tal.
Temos exemplos muito actuais da resolução deste tipo de problemas (e não me vou cingir só a situações durante o governo PS): Jornal Independente, Marcelo Rebelo de Sousa na TVI; Jornal de Sexta, com Manuela Moura Guedes, José Manuel Fernandes no «Público».
Ora, perante isso, que diz o mais alto cargo da nação? Portugal é um Estado de Direito e que todos devem respeitar o princípio constitucional da liberdade de expressão e o pluralismo da comunicação social, avisou Cavaco Silva. Sabe a pouco!
Afinal, José Sócrates foi posto novamente no olho do furacão. Os factos que lhe foram atribuídos podem ser uma enorme mentira, a sua divulgação uma irresponsabilidade e uma enorme ilegalidade. Mas o primeiro ministro já não pode fugir a isso tudo. Sócrates foi eleito e tem direito a governar, mas a verdade é que, sem perder legitimidade, vai perdendo condições.
Da parte do impacto da Região, pugnaremos sempre pela liberdade em todas as suas formas ou será que também seremos incómodos para alguns?
Também no mesmo jornal, mas num parágrafo doutro artigo, uma jovem descreve Sócrates como: Um primeiro ministro sem credibilidade, controlador, permanentemente envolvido em escândalos capazes de fazer corar qualquer pessoa de bem, sobre o qual se vão conhecendo comportamentos e cumplicidades cada vez mais graves mas que o não fazem cair em si, antes responder com crescente sobranceria e consciência de impunidade.
E esta, hem?