Olhando pra Lisboa, ali tão perto ............... lá no alto, de cabelos ao vento................................ o Cristo-Rei foi pregar para o deserto ..................... e deixou os camelos em... «Belém»!

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FRASES INTEMPORAIS APLICADAS À POLÍTICA

1 - O cigarro adverte:

"o governo faz mal à saúde!"

2 - Não roube,

“o governo detesta concorrência.”

3 - Errar é humano.

“Culpar outra pessoa é política.”
4 - Autarcas portugueses
"São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.

5 - Se bem que…

"o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima".

6 - Feliz foi Ali-Babá que:
"não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!..."

7 - Não deixe de assistir

"ao horário político na TV:

Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em "cadeia nacional".

8 – O maior castigo

"para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se interessam."

9 - Os políticos
"são como as fraldas... Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo mesmo motivo...

10 - Os líderes

"das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones dos seus tiques."

11 - Os partidos
"
tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço."

12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
- O que penso sobre o aborto?!...

- Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o País.

13 - Notícia de última hora!!!

- “Fiscais da ASAE, (brigada de inspecção da higiene alimentar), acabam de encerrar a Assembleia da República.“
Motivo: Comiam todos no mesmo tacho!

14 – Bom para Portugal!!!!!

"Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.

Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o país..."

15 - Candidatos:

"Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas;
hoje em dia, pedem votos".

16 - País desenvolvido:

"não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público".

17 - Austeridade é quando

"o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas".

18 - O governo esclare:

"Os cortes aos reformados só se aplicam a quem tiver 2 pensões. Quem tiver 2 hotéis ou 2 residenciais está safo".

19 - A força do Fisco:

"O estado arranca-me tudo à força e depois diz que sou contribuinte".

20 - País desenvolvido

não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos, usam transporte público.

21 - Austeridade é quando

o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até nós deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas.

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18
Abr 15

NicolauSantos-Expresso.jpg

Sem dúvida uma análise realista da desgraça que nos aconteceu ao eleger-se um Presidente falhado e incompetente e um 1º ministro que aposta em acabar c/os portugueses.

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Laura Martins

(Nicolau Santos, in "Expresso", 11/04/2015)

Fez no dia 6 de abril quatro anos que Portugal pediu ajuda internacional. É mais do que tempo de fazer o balanço dos erros, mentiras e traições deste período e desconstruir o discurso que os vencedores têm produzido sobre o que se passou.

1- A 4 de abril, Angela Merkel elogia os esforços do Governo português para combater a crise, através de um novo plano de austeridade, o PEC 4. Com o apoio da chanceler alemã e do presidente da Comissão Europeia havia a real possibilidade de Portugal conseguir um resgate mais suave, idêntico ao que Espanha depois veio a ter. O primeiro-ministro, José Sócrates, dá conta ao líder da oposição, Pedro Passos Coelho, do que se passa. Este, pressionado pelo seu mentor e principal apoio partidário, Miguel Relvas, recusa-se a deixar passar o PEC 4, dizendo que não sabia de nada e que não apoiava novos sacrifícios. O seu objetivo é a queda do Governo e eleições antecipadas (ver o livro "Resgatados", dos insuspeitos jornalistas David Dinis e Hugo Filipe Coelho). O Presidente da República, Cavaco Silva, faz um violento ataque ao Governo no seu discurso de posse, a 4 de abril, afirmando não haver espaço para mais austeridade. Os banqueiros em concertação pressionavam o ministro das Finanças. Teixeira dos Santos cede e coloca o primeiro-ministro perante o facto consumado, ao anunciar ao "Jornal de Negócios" que Portugal precisa de recorrer aos mecanismos de ajuda disponíveis. Sócrates é forçado a pedir a intervenção da troika. Merkel recebe a notícia com estupefação e irritação.

2- O memorando de entendimento (MoU) é saudado por políticos alinhados com a futura maioria, por economistas de águas doces, por banqueiros cúpidos e por comentadores fundamentalistas e bastas vezes ignorantes, pois, segundo eles, por cá nunca ninguém

conseguiria elaborar tal maravilha. Hoje, pegando nas projeções para a economia portuguesa contidas no MoU, é espantoso constatar a disparidade com o que aconteceu. Em vez de um ano de austeridade tivemos três. Em vez de uma recessão não superior a 4%, tivemos quase 8%. Em vez de um ajustamento em 2/3 pelo lado da despesa e 1/3 pelo lado da receita, tivemos exatamente o contrário: uma austeridade de 23 mil milhões reduziu o défice orçamental em apenas 9 mil milhões. Em vez de um desemprego na casa dos 13%, ultrapassámos os 17%. Em vez de uma emigração que não estava prevista, vimos sair do país mais de 300 mil pessoas. E em vez da recuperação ser forte e assente nas exportações e no investimento, ela está a ser lenta e anémica, assentando nas exportações e no consumo interno. A única coisa que não falhou foi o regresso da República aos mercados. Mas tal seria possível sem as palavras do governador do BCE, Mario Draghi, no verão de 2013, ou sem o programa de compra de dívida pública dos países da zona euro? Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse isso, quando as agências de rating mantêm em lixo a nossa dívida pública? Só mesmo quem crê em contos de crianças.

3- Durante o período de ajustamento, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, sublinhou sempre que o nosso sistema financeiro estava sólido. Afinal, não só não estava sólido como tinha mais buracos do que um queijo gruyère. BCP, BPI e Banif tiveram de recorrer à linha pública de capitalização incluída no memorando da troika, o BES implodiu, a CGD foi obrigada a fazer dois aumentos de capital subscritos pelo Estado, o Montepio está em sérias dificuldades — e só o Santander escapou.

4- O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o primeiro responsável da troika, Poul Thomsen, negaram durante dois anos que houvesse um problema de esmagamento de crédito às empresas. Pelos vistos desconheciam que a esmagadora maioria das PME sempre teve falta de capital, funcionando com base no crédito bancário. Como os bancos foram obrigados a cortar drástica e rapidamente os seus rácios de crédito, milhares de empresas colapsaram, fazendo disparar o desemprego. Gaspar e a troika diriam depois terem sido surpreendidos com esta evolução. A sobranceria dos que se baseiam na infalibilidade do Excel, aliada à ignorância dos que pensam que a mesma receita funciona em qualquer lugar, tem estes resultados.

 

Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse o BCE e Draghi, com a nossa dívida pública a continuar a ser considerada lixo? Só mesmo quem crê em contos de crianças.

5- Passos Coelho disse e redisse que as privatizações tornariam a economia portuguesa muito mais competitiva, levando os preços praticados a descer. Pois bem, a EDP foi vendida a muito bom preço porque as autoridades garantiram aos chineses da Three Gorges que os consumidores portugueses continuariam a pagar uma elevada fatura energética. E assim tem sido. Os franceses da Vinci pagaram muito pela concessão da ANA porque lhes foi garantido que poderiam subir as taxas sempre que o movimento aeroportuário aumentasse. Já o fizeram por cinco vezes. O Governo acabou com a golden share na PT e não obstou à saída da CGD do capital da telefónica. Depois assistiu, impávido e sereno, ao desmoronamento da operadora. A CGD foi obrigada pelo Governo a vender por um mau preço a sua participação na Cimpor. Hoje, a cimenteira é uma sombra do que foi: deixou de ser um centro de decisão, de competência e de emprego da engenharia nacional. Os CTT foram privatizados e aumentaram exponencialmente os resultados, à custa da redução do número de balcões e da frequência na entrega do correio.

6- A famosa reforma do Estado resumiu-se na prática a aumentar impostos, cortar salários, pensões e apoios sociais, bem como a fragilizar as relações laborais, flexibilizando o despedimento individual, diminuindo o valor das indemnizações, reduzindo o valor do subsídio de desemprego e o seu tempo de duração. O modelo económico passou a assentar numa mão de obra qualificada mas mal paga, em empregos precários e não inovadores, em trabalhadores temerosos e nada motivados.

7- O programa de ajustamento fez Portugal recuar quase 15 anos. Perdemos centro de decisão e de competência e não apareceram outros. A classe média proletariza-se sob o peso dos impostos. Nos hospitais reaparecem doenças e epidemias há muito erradicadas. O investimento estrangeiro estruturante não veio, o perfil da economia e das exportações não se alterou, a aposta na investigação eclipsou-se. E tudo para se chegar a um ponto em que a troika nos continua a dizer que já fizemos muito mas que é preciso fazer mais — e os credores internacionais nos vão manter sob vigilância até 2035. Sob o manto diáfano da fantasia, a nudez forte da verdade mostra que este ajustamento não teve apenas algumas coisas que correram mal — foi um colossal falhanço. E, desgraçadamente, os próximos anos vão confirmá-lo.

 

publicado por LauraBM às 23:47

Eu não ligo muitos aos conceitos 'Direita' e 'Esquerda'.
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Se defender mais poder negocial para o contribuinte/consumidor é ser de 'Esquerda', então eu sou de 'Esquerda'.
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Mais:
A DEMOCRACIA É UMA FORMA de dotar o contribuinte/consumidor de algum poder negocial...mas, todavia, no entanto... esse poder negocial deverá ser aprofundado (ver Exemplo 1, e Exemplo 2).
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EXEMPLO 1:
O CONTRIBUINTE TEM QUE SE DAR AO TRABALHO!!!
-» Leia-se: o contribuinte tem de ajudar no combate aos lobbys que se consideram os donos da democracia!
---»»» Democracia Semi-Directa «««---
-» Isto é, votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco... isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa/endividamento poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a ‘coisa’ terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
-» Explicando melhor, em vez de ficar à espera que apareça um político/governo 'resolve tudo e mais alguma coisa'... o contribuinte deve, isso sim, é reivindicar que os políticos apresentem as suas mais variadas ideias de governação caso a caso, situação a situação, (e respectivas consequências)... de forma a que... possa existir o DIREITO AO VETO de quem paga!
[ver blog « http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ »]
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.
EXEMPLO 2:
CONCORRÊNCIA A SÉRIO!!!
Não há necessidade do Estado possuir negócios do tipo cafés etc ), porque é fácil a um privado quebrar uma cartelização... agora, em produtos de primeira necessidade (sectores estratégicos) - que implicam um investimento inicial de muitos milhões - só a concorrência de empresas públicas é que permitirá COMBATER EFICAZMENTE A CARTELIZAÇÃO privada.
[ver blog « http://concorrenciaaserio.blogspot.pt/ »]
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P.S.
-» A ocasião faz o ladrão!
-» O contribuinte PAROLO_ista faz o golpista!
-» Ao passar um cheque em branco aos políticos... o contribuinte PAROLO_ista está a incentivar o golpista... a aplicar um chega-para-lá no adversário político... porque o golpista sabe que ao fazê-lo fica com a faca e o queijo na mão!
-» O contribuinte não pode passar um cheque em branco a nenhum político!!!
pvnam a 29 de Abril de 2016 às 12:21

"O Congresso Nacional é um local que:
se gradear vira zoológico,
se murar vira presídio,
se colocar uma lona em cima vira circo,
se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo
e se der descarga não sobra ninguém."

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Frase do Dia, do Mês, do Ano e do Século

“Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolçam certas leis.”


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"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.
Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista.
E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso".

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General Olímpio Mourão Filho
(in A Verdade de um Revolucionário de 1978)



ESSA FRASE DEVE CONTINUAR CIRCULANDO....

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:


“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”.


Qualquer semelhança com o Brasil e o Portugal de hoje, não é mera coincidência...


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...”

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Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

O problema de Portugal é que quem elege os governantes
não é o pessoal que lê o jornal, mas quem limpa o traseiro com ele!


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