O chefão da mafia internacional pretendente ao pequeno tesouro português, encomendou ao capataz Socratoni um conjunto de medidas que pudesse desestabilizar de tal forma este nosso cantinho a ponto de lhe ir parar às mãos.
E informou os outros mafiosos que o tal Socratoni ainda estava capaz de romper meis solas e pretendia continuar dentro do pote d'ouro, pelo que o Coelhoni não iria, para já, fazer melhor. Quando for a altura ideal para a mudança falarão com o professor Cavaconi que ele logo tratará disso sem os incomodar.
A mafia constatou que aqui tem as televisões e as rádios na mão e, portanto, com o apoio dos Estados Unidos e da Europa com a directora geral Ângela Merkleoni à frente, a ajuda dos Mercados, as ameaças do FMI e do Banco Central Europeu, a mumificação do Mário Soares e de muitas outras celebérrimas figuras do estado, a coisa não poderia ir melhor.
Todos os membros da Cosa Nostra abanaram as orelhas em sinal de aprovação.
E, instruído por D, Corleone, o Sacratoni lá pôs em marcha mais um imPECável assalto aos bolsos do pobre povo português que, atarantado por tanta roubalheira feita já à luz do dia, sem que a polícia de intervenção se disponha a intervir como seria seu dever, já nem se lembra que foi ele (povo) que escolheu esta gente para governar o país.
E, segundo as sondas que por aí vão perfurando as consciências sempre distraídas, até parece que a seguir irá aceitar voluntariamente mais do mesmo; com Coelhoni no lugar de Socratoni sempre com o comando da camorra.
Ai, povo da minha terra, quando irás acordar?