Em lugar de colar aqui o artigo, decidi colar apenas o link. Assim, aproveitam e lêem o artigo por inteiro para saberem como andamos todos enganados, espoliados e como os deputados de Bruxelas se divertem às n/custas.
http://quintalusitana.blogspot.pt/2014/05/v-behaviorurldefaultvmlo_26.html
Meus Prezados Amigos,
Um pouco farto de ver e ouvir certas histórias, que pressentia, mal contadas, decidi-me a fazer as minhas contas a partir das Fontes Oficiais (INE e EUROSTAT). Tem sido dito que os Pensionistas e os Reformados, junto com as Despesas de Pessoal do Estado, significariam, em conjunto, cerca de 75% a 78% das Receitas Públicas. Fui então verificar.
Ora sendo eu um cidadão preocupado com o desenvolvimento do meu País e com o Bem-Estar dos portugueses, achei que este número, a ser verdade, seria muito elevado e traria restrições severas a uma Política de Desenvolvimento e de Crescimento a Portugal. Mas depois de tanto ouvir, comecei a achar estranho que estes números fossem repetidos até à exaustão. E decidi investigar eu próprio da veracidade de tais números. Eis os Resultados: (1º) QUADRO nº 1 - Pensões e Reformas (Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES e Reformas
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2011
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2012
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2013
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P.I.B.
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237,52 €
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212,50 €
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165,67 €
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PENSÕES
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13,20 €
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13,60 €
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14,40 €
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Peso % - s/ PIB
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5,56%
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6,40%
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8,69%
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Total de Receitas
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77,04 €
|
67,57 €
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72,41 €
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Peso % - s/ T. Receitas
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17,13%
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20,13%
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19,89%
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Meu comentário: Qual não foi o meu espanto quando face a “doutas” opiniões de Economistas do Regime, de Jornalistas (ditos de economia) e de Políticos em que todos coincidiam em que esta Rubrica rondaria os 30% a 35% das Receitas do Estado e cerca de 15% a 17% do PIB, vim a verificar os resultados do Quadro nº 1 que acima publico. Isto é: as Reformas e as Pensões, mesmo numa Economia em Recessão, significaram entre os 20,13% e os 19,89%, sobre as receitas totais do Estado. Muito longe, portanto, dos anunciados 30% a 35%. Mas se a análise for feita sobre o PIB então o seu significado variou, repito num quadro de uma Economia em Recessão, entre os 8,69% e os 5,56%. Portanto muito longe do anunciado pelos “especialistas”. A coberto dessas pretensas “realidades” foram cometidos os mais soezes ataques a esta parte da população portuguesa. Parafraseando o Prof. Doutor Adriano Moreira – “estamos em presença de um esbulho”.
NOTA: Por uma questão de educação não quero adjectivar mais as declarações sobre a matéria da Srª Ministra das Finanças e seu antecessor, nem do Sr. 1º Ministro, já que os restantes declarantes deixaram de me merecer qualquer respeito. (2º) QUADRO nº 2 - Despesas com Pessoal do Estado (Unidade: mil milhões de euros)
PESSOAL
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2011
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2012
|
2013
|
P.I.B.
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237,52 €
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212,50 €
|
165,67 €
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Despesas c/ Pessoal
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11,30 €
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10,00 €
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10,70 €
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Peso % - s/ PIB
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4,76%
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4,71%
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6,46%
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Total de Receitas
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77,04 €
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67,57 €
|
72,41 €
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Peso % - s/ T. Receitas
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14,67%
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14,80%
|
14,78%
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Meu comentário: Devo confessar que aqui, nesta rubrica, o meu espanto ainda foi maior, dada a prolixa comunicação sobre este tema proferida pelos actores acima referidos. E feitas as contas, (quadro nº 2 acima), e juntando então os dois, os resultados são na verdade os seguintes: (Quadro nº 3 – Pensões e Reformas + Custos c/ Pessoal) (Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES + Desp. PESSOAL
|
2011
|
2012
|
2013
|
P.I.B.
|
237,52 €
|
212,50 €
|
165,67 €
|
PENSÕES + Desp. PESSOAL
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24,50 €
|
23,60 €
|
25,10 €
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Peso % - s/ PIB
|
10,31%
|
11,11%
|
15,15%
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Total de Receitas
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77,04 €
|
67,57 €
|
72,41 €
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Peso % - s/ T. Receitas
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31,80%
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34,92%
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34,66%
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Ou seja: a SOMA das Pensões e Reformas com as dos Custos de Pessoal do Estado, somam (numa Economia em Recessão) entre os 34,92% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 31,80% sobre as Receitas Totais do Estado; e entre 15,15% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 10,31% sobre o Produto Interno Bruto.
OU SEJA: Menos de Metade dos números anunciados pelo Sr. 1º Ministro e seus Ministros das Finanças, para falar de actores políticos relevantes, deixando de lado as personalidades menores que pululam nas Televisões, Rádios e Imprensa escrita que passei assim a tratar dada a sua falta de seriedade intelectual. E a coberto disto se construiu uma Política do agrado do Sistema Financeiro, por razões e números que aqui não vou referir, e dos Credores (por razões que aqui também me dispenso de enumerar).
CONCLUSÃO: Estamos a ser enganados deliberadamente por pessoas que têm e prosseguem uma filosofia política bem identificada e proveniente dos teóricos da Escola de Chicago (a Escola Ultra Liberal), apesar de um dos seus maiores expoentes, o Sr. Alan Greenspan – ex- Governador do FED (Reserva Federal Norte-americana) ter pedido desculpa por ter acreditado nela e ter permitido os desmandos do sector financeiro que nos trouxeram até às crises das Dívidas Soberanas, embora ajudados pela subserviência, incúria e incompetência de boa parte das classes políticas ocidentais. Espero ter sido útil neste meu escrito.
Na verdade sendo um homem da Direita Conservadora o meu primeiro Partido é Portugal. Os Partidos Políticos são, para mim, apenas Instrumentos para o engrandecimento de Portugal. Se não cumprirem esta missão então, para mim, não servem para nada. E vejo, com extremo desgosto, o meu próprio Partido – o CDS-PP, metido nesta situação degradante para Portugal e para os Portugueses sabendo que há alternativas. E acima de tudo odeio a mentira.
Está na hora, na minha opinião, de reformar e modificar o sistema político vigente, sob pena de irmos definhando enquanto Nação Independente.
Com os meus melhores cumprimentos Miguel Mattos Chaves Gestor Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia) Auditor de Defesa Nacional
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