Olhando pra Lisboa, ali tão perto ............... lá no alto, de cabelos ao vento................................ o Cristo-Rei foi pregar para o deserto ..................... e deixou os camelos em... «Belém»!

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FRASES INTEMPORAIS APLICADAS À POLÍTICA

1 - O cigarro adverte:

"o governo faz mal à saúde!"

2 - Não roube,

“o governo detesta concorrência.”

3 - Errar é humano.

“Culpar outra pessoa é política.”
4 - Autarcas portugueses
"São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.

5 - Se bem que…

"o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima".

6 - Feliz foi Ali-Babá que:
"não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!..."

7 - Não deixe de assistir

"ao horário político na TV:

Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em "cadeia nacional".

8 – O maior castigo

"para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se interessam."

9 - Os políticos
"são como as fraldas... Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo mesmo motivo...

10 - Os líderes

"das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones dos seus tiques."

11 - Os partidos
"
tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço."

12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
- O que penso sobre o aborto?!...

- Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o País.

13 - Notícia de última hora!!!

- “Fiscais da ASAE, (brigada de inspecção da higiene alimentar), acabam de encerrar a Assembleia da República.“
Motivo: Comiam todos no mesmo tacho!

14 – Bom para Portugal!!!!!

"Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.

Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o país..."

15 - Candidatos:

"Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas;
hoje em dia, pedem votos".

16 - País desenvolvido:

"não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público".

17 - Austeridade é quando

"o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas".

18 - O governo esclare:

"Os cortes aos reformados só se aplicam a quem tiver 2 pensões. Quem tiver 2 hotéis ou 2 residenciais está safo".

19 - A força do Fisco:

"O estado arranca-me tudo à força e depois diz que sou contribuinte".

20 - País desenvolvido

não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos, usam transporte público.

21 - Austeridade é quando

o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até nós deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas.

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22
Set 21

5milhoes-contracorruptos.jpgOlá a todos este vídeo expõe um dos maiores males de Portugal a fraca qualidade dos eleitores. Pois jamais numa Suécia ou numa Noruega, um partido teria a lata de se dirigir assim ao seu povo, pois seria imediatamente eliminado nas urnas para todo o sempre. As pessoas nos países nórdicos, países onde já não há corrupção política há anos, não gostam de mentiras e detectam-nas, e não têm memória curta. Jamais votariam num partido onde quase todos os políticos estão em processos com a justiça há décadas. E o PS sabendo do eleitorado que tem, continua a fazer o que sempre fez melhor, em vez de apresentar projectos para o país evoluir e com ele as pessoas, apresenta o habitual, mentiras e manipulação, marketing adaptado ao público alvo. E como sabemos resulta sempre, porque aqueles que percebem a mentira e o cadastro do PS, não votam pois pensam que não votando castigam a política, não sabem que não votando estão apenas a oferecer o seu voto aos fanáticos do PS e por isso ele ganha sempre, com o voto dos que odeiam o PS. Nos países nórdicos 90% dos eleitores votam, para além de não acreditarem em mentiras nem gostarem de cadastrados eles também conhecem a lei e como funciona o voto. Quando as pessoas não conhecem a lei acabam por usar o voto contra elas próprias sem saber e também nisso os partidos do regime, fazem o seu trabalho desinformando as pessoas. Está na hora de aspirarmos a ser mais e melhor, INFORMAR O VIZINHO, O AMIGO, O PRIMO, O COLEGA, DE QUE TODOS TEMOS QUE VOTAR VÁLIDO E SEMPRE CONTRA OS PIORES... Portugueses abstencionistas saiam do sofá e corram com este partido que consome Portugal há anos. https://apodrecetuga.blogspot.com/ 

publicado por LauraBM às 23:19

14
Mar 14

Ora bem:

Se virmos esta notícia pelo lado do Brasil, diremos que lá se governa exactamente ao contrário disto. Muitas bolsas de tudo e mais alguma coisa para  ganhar votos da população mais carenciada e despolitizada.

 

Se virmos isto pelo lado de Portugal, diremos... diremos o quê?

Em Portugal o governo não precisa de votos do povo iletrado, despolitizado e mansarrão porque nem sequer lhes dá importância; portanto, ainda retirou as poucas bolsas que havia. Quer isto dizer: que tudo que era ajudas, seja de que espécie for, já era. Para crianças, jovens, idosos, etc., foi-se tudo.

Estranhamente, em Portugal isso ajudou a criar mais vagabundos e aumentou a pobreza. (veja-se o aumento assustador dos sem-abrigo, dos idosos votados ao abandono e outros retirados dos lares, e das crianças que chegam à escola mal alimentadas ou mesmo em jejum).

 

Também em Portugal o governo que retira subsídios q quem deles necessita mas subsidia escolas particulares, aumenta impostos e baixa salários e pensões, é o mesmo que também em 3 anos destruiu milhares de postos de trabalho e também retira subsídios de desemprego.

 

Enfim, cada povo tem o governo que merece e ajudou a eleger quando não dispõe de força para o destituir.

publicado por LauraBM às 22:46

20
Fev 14

Vai ser mais ou menos assim:
.
- “Bom dia. E o que e que eu tenho a ver com isso?”
- “É que eu queria fiscalizá-lo.”
Fi....
- “Tomou café?”
- “Ah, muito obrigado pelo convite mas eu não estou autorizado a tomar café com estranhos.”
- “Não, não é isso, pretendo saber se o senhor cumpriu as suas obrigações fiscais ao tomar café. Se exigiu factura.”
- “Então não lhe respondo.”
- “Não me responde?”
- “Não!”
- “Mas porquê?”
- “Porque não sou obrigado. Se me faz a pergunta a título particular não sou obrigado pela própria natureza das coisas. Se a faz como inspector, no âmbito de uma acção de fiscalização, então invoco o direito ao silêncio, uma vez que não sou obrigado a incriminar-me.”
- “Mas eu exijo que o senhor me informe se bebeu café e que me mostre a factura.”
- “Pode exigir à vontade, que eu recuso confessar que não cumpri as minhas obrigações fiscais para o senhor me autuar. Se quiser investigar, investigue à vontade, que é essa a sua função, mas não conte com a minha ajuda”.
- “Então o senhor não sai daqui até me exibir a factura!”
- “Está enganado. Exibir não exibo porque não quero. Revistar-me à procura dela não vai fazer porque não tem mandado para isso e eu não deixo. Deter-me não pode porque eu não sou suspeito de crime nenhum. Por isso…”
- “Então vou perguntar ao empregado se o senhor tomou café e se pediu factura.”
- “Faça favor, mas quando voltar já cá não estou. Passe bem e já agora aproveite para ir tomar no…”
- “O quê? O que é que o senhor disse?”
- “Para o senhor ir tomar no… balcão um cafezinho, porque consta que são muito bons. Eu é que não confirmo nem desminto se já tomei”
publicado por LauraBM às 23:03

Meus amigos, esta é bem divertida mas esconde a dura realidade portuguesa.
As Finanças portuguesas vão sortear o que expropriaram aos incautos e ao povo em geral.
Basta pedir facturas de tudo e esperar que a sorte lhe bata à porta.
Quem sabe se lhe sái o que lhe expropriaram? Às vezes há coisas.

Peço desculpa, mas as notícias vêm a conta-gotas:

Afinal são mesmo carros novos e de gama alta, não são as expropriações.  (porquê?????) Porque o governo prefere gastar em carros novos.

Pois... o governo é despesista e comprador compulsivo. É uma doença, não é?

E dá um gozo comprar uma quantidade de automóveis duma vez...

Eu também a teria se o dinheiro a gastar não fosse meu, fosse dos contribuintes que afinal somos todos nós - POVO!

 

Mas voltando à FACTURA DA SORTE, FISCO-MILHÕES, TOTO-FISCO,( inventem mais nomes que até é giro), tivemos um secretário de Estado, Finanças ou sei lá o quê, em plena TV a anunciar esta beleza de prémios com que vamos ser agraciados.

Quem for sortudo, já se vê.

Nem sei como é que os outros países nãos e lembraram duma destas. São burros, coitados. Não são criativos como este nosso governo.

 

Enfim, acho que ainda ficou alguma coisa por dizer (fica sempre para dar tempo à marosca). Fala-se em juntarem as facturas do contribuinte e depois atribuem um nº por cada x delas. Se calhar queriam que todas tivessem um nº, não? Não queriam mais nada. Isso era um maná! 

Bem, até Abril teremos o que mais adiante se verá porque eles são pródigos em ideias (tristes).

 

Entretanto, é preparar para ter à porta um automóvel fantástico (pronto para ser roubado) mas na mesa continuam sem ter dinheiro para dar comida à família.

Então, não se pode ter tudo...

 

Será que eles também oferecem a gasolina?

 

E vamos todos pedir facturas, sim?

publicado por LauraBM às 13:25

10
Fev 14

O governo e a maioria PSD/CDS insistem em viver num buraco negro.

O desfasamento entre o discurso político e a realidade dos cidadãos, dos territórios e do país assume por vezes dimensões preocupantes.

 Uma retrospectiva dos últimos dois anos e meio permite concluir que há um conjunto de protagonistas políticos a viver numa espécie de buraco negro, razão pela qual o que dizem e o que fazem não cola com a realidade.

 

O governo e a maioria PSD/CDS insistem em viver num buraco negro, em que o presente não existe, o passado é desculpa para todos os fracassos do dia-a-dia e as melhorias reais são projectadas para um futuro mais ou menos distante.

Uma filosofia que faz lembrar o quadro em que o cavaleiro ergue um pau com cenouras na ponta para que o burro continue a andar.

E recordar que Pedro Passos Coelho afirmava em Julho de 2011: "Não usaremos nunca a situação que herdámos como desculpa."

No fundo, a fuga ao presente serve para se eximirem das responsabilidades e das consequências das suas opções políticas.

 

O problema é que no buraco negro cabe o quotidiano de 81 mil licenciados sem emprego há mais de um ano, o desespero dos 443 943 portugueses no desemprego sem qualquer tipo de apoio social ou os mais de 240 mil portugueses que já abandonaram o país desde 2011.

 

O problema é que nesse buraco negro também cabe a incompetência de quem, em cada quatro euros de austeridade sacados aos portugueses, apenas utilizou um na consolidação orçamental, desperdiçando os restantes três.

 

O problema é que, depois de tantos sacrifícios e cortes, de um aumento de 30% do IRS, a dívida pública tenha disparado para os 129,4% do PIB (o Memorando inicial previa 105%) e o défice pode ter ficado em 5,2%, depois das receitas extraordinárias (o Memorando inicial previa 3%).

 

O problema é que a lógica do buraco negro é a da suspensão do tempo, da ocupação do espaço e da disposição desse território a seu bel-prazer. E mais uma vez a realidade é bem diferente do discurso político. Portugal não é uma quinta e nenhuma maioria pode dispor da vida dos portugueses de forma arbitrária.

http://www.ionline.pt/iopiniao/buraco-negro

Por António Galamba
publicado em 6 Fev 2014 - 05:00

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Não é um buraco negro, não, é um buraco bem dourado onde vivem, longe da realidade triste do povo português.

Tal como a caverna dourada que os espera quando terminarem de desgraçar esta país - um belo emprego em qualquer lugar demasiado bem pago para os que cumpriram o trabalho encomendado pelos corruptos mundiais.

Já todos sabemos que isto tudo corresponde a uma cabala mundial!

Esse é um dos motivos porque os povos não deveriam permitir isto, mas continuam mansos e sem capitães.

O motivo porque um governo consegue sobreviver à revolta do povo é exactamente esse: o governo é unido e tudo parte do mesmo lado enquanto que o povo está disperso e leva muito tempo a organizar-se, quando consegue fazê-lo.

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Laura Martins

publicado por LauraBM às 19:04

07
Fev 14

Também assassinam países europeus que julgam não ser do 3º mundo mas são, apesar de pertencerem à Europa dos ricos.

Há 3 anos que eu já conhecia este processo escabroso. E também sabia da cumplicidade dos políticos e governantes nisto tudo. É daí que circulam de empregos em empregos cada vez melhores. É daí que vem a luta para chegar ao poder e se estabilizarem lá no cimo.
Burros são os povos que não vêm isso e deixam acontecer.

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Laura Martins

http://www.ionline.pt/

Esta é uma entrevista publicada no Jornal I, a 3 Março 2012, foi-nos sugerida e pensamos também ser relevante darem uma vista de olhos.
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Chamou-se a si próprio assassino económico no livro “Confessions of an Economic Hit Man”, que se tornou bestseller do “New York Times”

Em tempos consultor na empresa Chas. T. Main, John Perkins andou dez anos a fazer o que não devia, convencendo países do terceiro mundo a embarcar em projectos megalómanos, financiados com empréstimos gigantescos de bancos do primeiro mundo.

Um dia, estava nas Caraíbas, percebeu que estava farto de negócios sujos e mudou de vida. Regressou a Boston e, para compensar os estragos que tinha feito, decidiu usar os seus conhecimentos para revelar ao mundo o jogo que se joga nos bastidores financeiros.

- Como se passa de assassino económico a activista?

Em primeiro lugar é preciso passar-se por uma forte mudança de consciência e entender o papel que se andou a desempenhar. Levei algum tempo a compreender tudo isto. Fui um assassino económico durante dez anos e durante esse período achava que estava a agir bem. Foi o que me ensinaram e o que ainda ensinam nas faculdades de Gestão: planear grandes empréstimos para os países em desenvolvimento para estimular as suas economias.

Mas o que vi foi que os projectos que estávamos a desenvolver, centrais hidroeléctricas, parques industriais, e outras coisas idênticas, estavam apenas a ajudar um grupo muito restrito de pessoas ricas nesses países, bem como as nossas próprias empresas, que estavam a ser pagas para os coordenar.

Não estávamos a ajudar a maioria das pessoas desses países porque não tinham dinheiro para ter acesso à energia eléctrica, nem podiam trabalhar em parques industriais, porque estes não contratavam muitas pessoas. Ao mesmo tempo, essas pessoas estavam a tornar--se escravos, porque o seu país estava cada mais afundado em dívidas. E a economia, em vez de investir na educação, na saúde ou noutras áreas sociais, tinha de pagar a dívida. E a dívida nunca chega a ser paga na totalidade.

No fim, o assassino económico regressa ao país e diz-lhes “Uma vez que não conseguem pagar o que nos devem, os vossos recursos, petróleo, ou o que quer que tenham, vão ser vendidos a um preço muito baixo às nossas empresas, sem quaisquer restrições sociais ou ambientais”.

Ou então, “Vamos construir uma base militar na vossa terra”. E à medida que me fui apercebendo disto a minha consciência começou a mudar. Assim que tomei a decisão de que tinha de largar este emprego tudo foi mais fácil. E para diminuir o meu sentimento de culpa senti que precisava de me tornar um activista para transformar este mundo num local melhor, mais justo e sustentável através do conhecimento que adquiri.

Nessa altura a minha mulher e eu tivemos um bebé. A minha filha nasceu em 1982 e costumava pensar como seria o mundo quando ela fosse adulta, caso continuássemos neste caminho. Hoje já tenho um neto de quatro anos, que é uma grande inspiração para mim e me permite compreender a necessidade de viver num sítio pacífico e sustentável.

- Houve algum momento em particular em que tenha dito para si mesmo “não posso fazer mais isto”?

Sim, houve. Fui de férias num pequeno veleiro e estive nas Ilhas Virgens e nas Caraíbas. Numa dessas noites atraquei o barco e subi às ruínas de uma antiga plantação de cana-de-açúcar.

O sítio era lindo, estava completamente sozinho, rodeado de buganvílias, a olhar para um maravilhoso pôr do Sol sobre as Caraíbas e sentia-me muito feliz. Mas de repente cheguei à conclusão que esta antiga plantação tinha sido construída sobre os ossos de milhares de escravos. E depois pensei como todo o hemisfério onde vivo foi erguido sobre os ossos de milhões de escravos. E tive também de admitir para mim mesmo que também eu era um esclavagista, porque o mundo que estava a construir, como assassino económico, consistia, basicamente, em escravizar pessoas em todo o mundo. E foi nesse preciso momento que me decidi a nunca mais voltar a fazê-lo. Regressei à sede da empresa onde trabalhava em Boston e demiti-me.

- E qual foi a reacção deles?

De início ninguém acreditou em mim. Mas quando se aperceberam de que estava determinado tentaram demover-me. Fizeram-me propostas muito interessantes. Mas fui-me embora à mesma e deixei por completo de me envolver naquele tipo de negócios.

- Diz que os assassinos económicos são profissionais altamente bem pagos que enganam os países subdesenvolvidos, recorrendo a armas como subornos, relatórios falsificados, extorsões, sexo e assassinatos. Pode explicar às pessoas que não leram o seu livro como tudo isto funciona?

Basicamente, aquilo que fazíamos era escolher um país, por exemplo a Indonésia, que na década de 70 achávamos que tinha muito petróleo do bom. Não tínhamos a certeza, mas pensávamos que sim. E também sabíamos que estávamos a perder a guerra no Vietname e acreditávamos no efeito dominó, ou seja, se o Vietname caísse nas mãos dos comunistas, a Indonésia e outros países iriam a seguir.

Também sabíamos que a Indonésia tinha a maior população muçulmana do mundo e que estava prestes a aliar-se à União Soviética, e por isso queríamos trazer o país para o nosso lado.

Fui à Indonésia no meu primeiro serviço e convenci o governo do país a pedir um enorme empréstimo ao Banco Mundial e a outros bancos, para construir o seu sistema eléctrico, centrais de energia e de transmissão e distribuição. Projectos gigantescos de produção de energia que de forma alguma ajudaram as pessoas pobres, porque estas não tinham dinheiro para pagar a electricidade, mas favoreceram muito os donos das empresas e os bancos e trouxeram a Indonésia para o nosso lado.

Ao mesmo tempo, deixaram o país profundamente endividado, com uma dívida que, para ser refinanciada pelo Fundo Monetário Internacional, obrigou o governo a deixar as nossas empresas comprarem as empresas de serviços básicos de utilidade pública, as empresas de electricidade e de água, construir bases militares no seu território, entre outras coisas. Também acordámos algumas condicionantes, que garantiam que a Indonésia se mantinha do nosso lado, em vez de se virar para a União Soviética ou para outro país que hoje em dia seria provavelmente a China.

- Trabalhou de muito perto com o Banco Mundial?

Muito, muito perto. Muito do dinheiro que tínhamos vinha do Banco Mundial ou de uma coligação de bancos que era, geralmente, liderada pelo Banco Mundial.

- Sugere no seu livro que os líderes do Equador e do Panamá foram assassinados pelos Estados Unidos. No entanto, existem vários historiadores que defendem que isso não é verdade. O que acha que aconteceu com Jaime Roldós e Omar Torrijos?

Não existem provas sólidas quer do que aconteceu no Equador, com Roldós, quer do que se passou no Panamá, com Torrijos.

Porém, existem muitas provas circunstanciais. Por exemplo, Roldós foi o primeiro a morrer, num desastre de avião em Maio de 1981, e a área do acidente foi vedada, ninguém podia ir ao local onde o avião se despenhou, excepto militares norte-americanos ou membros do governo local por eles designados. Nem a polícia podia lá entrar.

Algumas testemunhas-chave do desastre morreram em acidentes estranhos antes de serem chamadas a depor. Um dos motores do avião foi enviado para a Suíça e os exames mostram que parou de funcionar quando estava ainda no ar e não ao chocar contra a montanha. Isto é, existem provas circunstanciais tremendas em torno desta morte, e além disso todos estavam à espera que Jaime Roldós fosse derrubado ou assassinado porque não estava a jogar o nosso jogo. Logo depois de o seu avião se ter despenhado, Omar Torrijos juntou a família toda e disse: “O meu amigo Jaime foi assassinado e eu vou ser o próximo, mas não se preocupem, alcancei os objectivos que queria alcançar, negociei com sucesso os tratados do canal com Jimmy Carter e esse canal pertence agora ao povo do Panamá, tal como deve ser. Por isso, depois de eu ser assassinado, devem sentir-se bem por tudo aquilo que conquistei.”

A verdade é que os EUA, a CIA e pessoas como o Henry Kissinger admitiram que o nosso país tinha derrubado Salvador Allende, no Chile; Jacobo Arbenz, na Guatemala; Mohammed Mossadegh, no Irão; participámos no afastamento de Patrice Lumumba, no Congo; de Ngô Dinh Diem, no Vietname. Existem inúmeros documentos sobre a história dos EUA que provam que fizemos estas coisas e continuamos a fazê-las.

Sabe-se que estivemos profundamente envolvidos, em 2009, no derrube no presidente Manuel Zelaya, nas Honduras, e na tentativa de afastar Rafael Correa, no Equador, também há não muito tempo. Os EUA admitiram muitas destas coisas e pensar que eles não estiveram envolvidos nos homicídios de Roldós e Torrijos... Estes dois homens foram assassinados quase da mesma forma, num espaço de três meses. Ambos tinham posições contrárias aos EUA e às suas empresas e estavam a assumir posições fortes para defender os seus povos – é pouco razoável pensar o contrário.

- Algumas pessoas acusam-no de ser um teórico da conspiração. O que tem a dizer sobre isso?

Bem, não sou, de modo nenhum, um teórico da conspiração. Não acredito que exista uma pessoa ou um grupo de pessoas sentadas no topo a tomar todas as decisões. Mas torno muito claro no meu último livro, “Hoodwinked” (2009), e também em “Confessions of an Economic Hit Man” (2004) – editado em Portugal pela Pergaminho em 2007 com o título “Confissões de Um Mercenário Económico: a Face Oculta do Imperialismo Americano” –, que as multinacionais são movidas por um único objectivo que é maximizar os lucros, independentemente das consequências sociais e ambientais.

Estes últimos são novos objectivos que não eram ensinados quando estudei Gestão, no final dos anos 60. Ensinaram-me que havia apenas este objectivo entre muitos outros, por exemplo tratar bem os funcionários, dar-lhes uma boa assistência na saúde e na reforma, ter boas relações com os clientes e os fornecedores, e também ser um bom cidadão, pagar impostos e fazer mais que isso, ajudar a construir escolas e bibliotecas.

Tudo se agravou nos anos 70, quando Milton Friedman, da escola de economia de Chicago, veio dizer que a única responsabilidade no mundo dos negócios era maximizar os lucros, independentemente dos custos sociais e ambientais.

E Ronald Reagan, Margaret Thatcher e muitos outros líderes mundiais convenceram-se disso desde então. Todas estas empresas são orientadas segundo este objectivo e quando alguma coisa o ameaça, seja um acordo de comércio multilateral seja outra coisa qualquer, juntam--se para garantir que o mesmo é protegido. Isto não é uma conspiração, uma conspiração é ilegal, isto que fazem não é. No entanto, é extremamente prejudicial para a economia mundial.

- Também escreveu que o objectivo último dos EUA é construir um império global. Como vê a recente estratégia norte-americana contra a China e o Irão?

Actualmente, podemos dizer que o novo império não é tanto americano como formado por multinacionais. Penso que a ditadura das grandes empresas e dos seus líderes forma hoje a versão moderna desse império. Repito, isto não é uma conspiração, mas todos eles são movidos por esse objectivo de que falámos anteriormente.

- Mas vários especialistas defendem que estamos num cenário de terceira guerra mundial, com a China, a Rússia e o Irão de um lado e os EUA, a União Europeia (UE) e Israel do outro. E que toda a conversa de Washington em torno do programa nuclear iraniano não passa de uma grande mentira.

Não acredito que todo este conflito seja motivado por armas nucleares. Na verdade, vários estudos recentes, alguns deles das mais respeitadas agências de informações norte-americanas, mostram que não existem armas nucleares no Irão. E acredito que tudo isto não se deve apenas aos recursos iranianos mas também à ameaça de Teerão de vender petróleo no mercado internacional numa moeda que não o dólar, uma ameaça também feita por Muammar Kadhafi, na Líbia, e Saddam Hussein, no Iraque.

Os norte-americanos não gostam que ameacem o dólar e não gostam que ameacem o seu sistema bancário, algo que todos esses líderes fizeram – o líder do Irão, o líder do Iraque, o líder da Líbia. Derrubaram dois deles e o terceiro ainda lá está. Penso que é disto que se trata. Não tenho dúvidas de que a Rússia está a gostar de ver a agitação entre a UE e o Irão, porque Moscovo tem muito petróleo e, se os fornecedores iranianos deixarem de vender, o preço do petróleo vai subir, o que será uma grande ajuda para a Rússia. É difícil acreditar que qualquer destes países queira mesmo entrar numa terceira guerra mundial. No fundo, o que querem é estar constantemente a confundir as pessoas, parecendo que querem entrar em conflito e ajudar a alimentar as máquinas de guerra, porque isso ajuda uma série de grandes empresas.

- Como durante a Guerra Fria?

Sim, como durante a Guerra Fria, porque isso é bom para os negócios. No fundo, estes países estão todos a servir os interesses das grandes empresas. Há algumas centenas de anos, a geopolítica era maioritariamente liderada por organizações religiosas; depois os governos assumiram esse poder. Agora chegámos à fase em que a geopolítica é conduzida em primeiro lugar pelas grandes multinacionais. E elas controlam mesmo os governos de todos os países importantes, incluindo a Rússia, a China e os EUA.

A economia da China nunca poderia ter crescido da forma que cresceu se não tivesse estabelecido fortes parcerias com grandes multinacionais. E todos estes países são muito dependentes destas empresas, dos presidentes destas empresas, que gostam de baralhar as pessoas, porque constroem muitos mísseis e todo o tipo de armas de guerra. É uma economia gigante. A economia norte-americana está mais baseada nas forças armadas que noutra coisa qualquer. Representa a maior fatia do nosso orçamento oficial e uma parte maior ainda do nosso orçamento não oficial. Por isso tanto a guerra como a ameaça de guerra são muito boas para as grandes multinacionais. Mas não acredito que haja alguém que nos queira ver de facto entrar em guerra, dada a natureza das armas. Penso que todas as pessoas sabem que seria extremamente destrutivo.

- Como avalia o trabalho de Barack Obama enquanto presidente dos EUA?

Penso que se esforçou muito por agir bem, mas está numa posição extremamente vulnerável. Assim que alguém entra na Casa Branca, sejam quais forem as suas ideias políticas, os seus motivos ou a sua consciência, sabe que é muito vulnerável e que o presidente dos EUA, ou de outro país importante, pode ser facilmente afastado.

Nalgumas partes do mundo, como a Líbia ou o Irão, talvez só com balas o seu poder possa ser derrubado, mas em países como os EUA um líder pode ser afastado por um rumor ou uma acusação.

O presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, ver a sua carreira destruída por uma empregada de quarto de um hotel, que o acusou de violação, foi um aviso muito forte a Obama e a outros líderes mundiais. Não estou a defender Strauss-Kahn – não faço a mínima ideia de qual é a verdade por trás do que aconteceu, mas o que sei é que bastou uma acusação de uma empregada de quarto para destruir a sua carreira, não só como director do FMI mas também como potencial presidente francês. Bill Clinton também foi afastado por um escândalo sexual, mas no tempo de John Kennedy estas coisas não derrubavam presidentes. Só as balas. Porém, descobrimos com Bill Clinton que um escândalo sexual – e não é preciso ser uma coisa muito excitante, porque aparentemente ele nem sequer teve sexo com a Monica Lewinsky, fizeram uma coisa qualquer com um charuto que já não me lembro – foi o suficiente para o descredibilizar. Por isso Obama está numa posição muito vulnerável e tem de jogar o jogo e fazer o melhor que pode dentro dessas limitações. Caso contrário, será destruído.

- No fim do ano passado escreveu um artigo onde afirmava que a Grécia estava a ser atacada por assassinos económicos. Acha que Portugal está na mesma situação?

Sim, absolutamente, tal como aconteceu com a Islândia, a Irlanda, a Itália ou a Grécia. Estas técnicas já se revelaram eficazes no terceiro mundo, em países da América Latina, de África e zonas da Ásia, e agora estão a ser usadas com êxito contra países como Portugal.

E também estão a ser usadas fortemente nos EUA contra os cidadãos e é por isso que temos o movimento Occupy. Mas a boa notícia é que as pessoas em todo o mundo estão a começar a compreender como tudo isto funciona. Estamos a ficar mais conscientes.

As pessoas na Grécia reagiram, na Rússia manifestam-se contra Putin, os latino-americanos mudaram o seu subcontinente na última década ao escolher presidentes que lutam contra a ditadura das grandes empresas. Dez países, todos eles liderados por ditadores brutais durante grande parte da minha vida, têm agora líderes democraticamente eleitos com uma forte atitude contra a exploração. Por isso encorajo as pessoas de Portugal a lutar pela sua paz, a participar no seu futuro e a compreender que estão a ser enganadas. O vosso país está a ser saqueado por barões ladrões, tal como os EUA e grande parte do mundo foi roubado. E nós, as pessoas de todo o mundo, temos de nos revoltar contra os seus interesses. E esta revolução não exige violência armada, como as revoluções anteriores, porque não estamos a lutar contra os governos mas contra as empresas. E precisamos de entender que são muito dependentes de nós, são vulneráveis, e apenas existem e prosperam porque nós lhes compramos os seus produtos e serviços.

Assim, quando nos manifestamos contra elas, quando as boicotamos, quando nos recusamos a comprar os seus produtos e enviamos emails a exigir-lhes que mudem e se tornem mais responsáveis em termos sociais e ambientais, isso tem um enorme impacto. E podemos mudar o mundo com estas atitudes e de uma forma relativamente pacífica.

- Mas as próprias empresas deviam ver que a ditadura das multinacionais é um beco sem saída.

Bem, penso que está absolutamente certa. Há alguns meses estive a falar numa conferência para 4 mil CEO da indústria das telecomunicações em Istambul e vou regressar lá, dentro de um mês, para uma outra conferência de CEO e CFO de grandes empresas comerciais, e digo-lhes a mesma coisa. Falo muitas vezes com directores-executivos de empresas e sou muitas vezes chamado a dar palestras em universidades de Gestão ou para empresários e também lhes digo o mesmo. Aquilo que fizemos com esta economia mundial foi um fracasso. Não há dúvida. Um exemplo disso: 5% da população mundial vive nos EUA e, no entanto, consumimos cerca de 30% dos recursos mundiais, enquanto metade do mundo morre à fome ou está perto disso.

Isto é um fracasso. Não é um modelo que possa ser replicado em Portugal, ou na China ou em qualquer lado. Seriam precisos mais cinco planetas sem pessoas para o podermos copiar. Estes países podem até querer reproduzi-lo, mas não conseguiriam. Por isso é um modelo falhado e você tem razão, porque vai acabar por se desmoronar. Por isso o desafio é como mudamos isto e como apelar às grandes empresas para fazerem estas mudanças. Obrigando-as e convencendo-as a ser mais sustentáveis em termos sociais e ambientais. Porque estas empresas somos basicamente nós, a maioria de nós trabalha para elas e todos compramos os seus produtos e serviços. Temos um enorme poder sobre elas. Por definição, uma espécie que não é sustentável extingue-se. Vivemos num sistema falhado e temos de criar um novo. O problema é que a maior parte dos executivos só pensa a curto prazo, não estão preocupados com o tipo de planeta que os seus filhos e os seus netos vão herdar.

- Podemos afirmar que esta crise mundial foi provocada por assassinos económicos e rotular os líderes da troika como serial killers?

Penso que é justo dizer que os assassinos económicos são os homens de mão, nós, os soldados, e os presidentes das grandes multinacionais e de organizações como o Banco Mundial, o FMI ou Wall Street, os generais.

- Ainda há dias o “Financial Times” divulgou que os gestores financeiros de Wall Street andavam a tomar testosterona para se tornarem ainda mais competitivos. Isto faz parte do beco sem saída de que está a falar?

A sério?! Ainda não tinha ouvido isso, mas não me surpreende nada. No entanto, aquilo que precisamos hoje em dia é de um lado feminino, temos de caminhar na direcção oposta e livrar-nos dessa testosterona. Precisamos de mais líderes mulheres, mulheres reais – não homens vestidos com roupas de mulher, por assim dizer – para trazerem com elas os valores de receptividade e do apoio e encorajarem os homens a cultivar isso neles próprios. Nós, homens, temos de estar muito mais ligados ao nosso lado feminino.

- Se fôssemos apresentar esta crise económica à polícia, quem seriam os criminosos a acusar?

Pense em qualquer grande multinacional e à frente dessa multinacional estará alguém responsável pela ditadura empresarial, seja a Goldman Sachs, em Wall Street, seja a Shell, a Monsanto ou a Nike. Todos os líderes dessas empresas estão profundamente envolvidos em tudo isto e, da mesma forma, estão os líderes do FMI, do Banco Mundial e de outras grandes instituições bancárias. Detesto estar a dar nomes, estas pessoas estão sempre a mudar de emprego, por isso prefiro apontar os cargos. Eles estão sempre em rotação, por exemplo, o nosso antigo presidente, George W. Bush, veio da indústria petrolífera. A sua secretária de Estado, Condoleezza Rice, também veio da indústria petrolífera. Já Obama tem a sua política financeira concebida por Wall Street, maioritariamente pela Goldman Sachs. Mudaram-se da empresa para a actual administração norte-americana. A sua política de agricultura é feita por pessoas da Monsanto e de outras grandes empresas do sector. E a parte triste é que assim que o seu tempo expirar em Washington voltam para essas empresas.

Vivemos num sistema incrivelmente corrupto. Aquilo a que chamamos política das portas giratórias é só uma outra designação de corrupção extrema.

publicado por LauraBM às 23:31

06
Fev 14

 

Tudo isto é dum tal ridículo que passa a surrealista e depois a pouca vergonha.

 

Só me pergunto como é possível que tanta gente não veja isto.

 

É difícil acreditar que neste governo não exista uma única pessoa de bem ou com algum pingo de vergonha na cara.

publicado por LauraBM às 22:51

26
Jan 14

A revelação de Manuela Ferreira Leite, em programa televisivo na 5ª feira à noite, foi seguida por um silêncio quase sepulcral. Nenhum dos jornais que se auto-proclamam como "referência" mencionou o assunto. A excepção honrosa foi o jornal i .

 

Pela boca da ex-ministra das Finanças e antiga dirigente do PSD ficou-se a saber que: 

  1. o governo P.Coelho-P.Portas fez uma reserva oculta de 533 milhões no Orçamento de Estado de 2014; 
  2. que tal reserva daria para cobrir folgadamente as consequências do chumbo no Tribunal Constitucional ? "ainda sobrariam 200 milhões", disse ela;
  3.  que portanto a sanha persecutória do governo contra os reformados, com cortes drásticos nas pensões, não tem qualquer razão de ser; 
  4.  que desconhece a que se destina o enorme "fundo de maneio" de 533 milhões à disposição da actual ministra das Finanças ? "no meu tempo este fundo era apenas de 150 milhões", disse Ferreira Leite.

Verifica-se assim que a infâmia do governo Coelho-Portas é ainda maior do que se pensava.

Há recursos orçamentais vultosos que são sonegados, reservados a finalidades desconhecidas do público.

E, apesar disso, o governo pratica uma nova e brutal punção sobre os magros rendimentos dos pensionistas.

http://resistir.info

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ferreira-leite-pede-explicacoes-sobre-533-milhoes-oe-davam-cobrir-chumbo-tc

publicado por LauraBM às 01:21

14
Fev 13

E assim vai o panorama político português!

 

http://www.noticiasaominuto.com/politica/45672/governo-respeita-o-tomar-no-cu-de-antigo-secret%C3%A1rio-de-estado

 

O ministro Miguel Relvas disse esta quinta-feira que respeita "as opiniões de quaisquer ex-membros do Governo", reagindo à crítica que o antigo secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas (na foto à esquerda), divulgou esta quinta-feira em relação às medidas de controlo de facturas por parte do Fisco. Escreveu o antigo governante no seu blogue que se for abordado "por algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira" terá de responder-lhe para "ir tomar no cu".

 

14,23 - 14/02/2013 - por notícias ao Minuto 

 

No seu blogue, o antigo secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, escreveu hoje que "se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar 'fiscalizar-me' à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu".

 

No final da reunião do Conselho de Ministros de hoje, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi questionado sobre esta questão, respondendo que, apesar de não ter lido as declarações de Francisco José Viegas, o Governo respeita todas as opiniões. "Respeito e respeitamos as opiniões de quaisquer ex-membros do Governo", afirmou.

publicado por LauraBM às 23:07

18
Out 12
publicado por LauraBM às 15:50

"O Congresso Nacional é um local que:
se gradear vira zoológico,
se murar vira presídio,
se colocar uma lona em cima vira circo,
se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo
e se der descarga não sobra ninguém."

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Frase do Dia, do Mês, do Ano e do Século

“Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolçam certas leis.”


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"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.
Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista.
E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso".

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General Olímpio Mourão Filho
(in A Verdade de um Revolucionário de 1978)



ESSA FRASE DEVE CONTINUAR CIRCULANDO....

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:


“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”.


Qualquer semelhança com o Brasil e o Portugal de hoje, não é mera coincidência...


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...”

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Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

O problema de Portugal é que quem elege os governantes
não é o pessoal que lê o jornal, mas quem limpa o traseiro com ele!


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