Olhando pra Lisboa, ali tão perto ............... lá no alto, de cabelos ao vento................................ o Cristo-Rei foi pregar para o deserto ..................... e deixou os camelos em... «Belém»!

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FRASES INTEMPORAIS APLICADAS À POLÍTICA

1 - O cigarro adverte:

"o governo faz mal à saúde!"

2 - Não roube,

“o governo detesta concorrência.”

3 - Errar é humano.

“Culpar outra pessoa é política.”
4 - Autarcas portugueses
"São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.

5 - Se bem que…

"o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima".

6 - Feliz foi Ali-Babá que:
"não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!..."

7 - Não deixe de assistir

"ao horário político na TV:

Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em "cadeia nacional".

8 – O maior castigo

"para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se interessam."

9 - Os políticos
"são como as fraldas... Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo mesmo motivo...

10 - Os líderes

"das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones dos seus tiques."

11 - Os partidos
"
tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço."

12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
- O que penso sobre o aborto?!...

- Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o País.

13 - Notícia de última hora!!!

- “Fiscais da ASAE, (brigada de inspecção da higiene alimentar), acabam de encerrar a Assembleia da República.“
Motivo: Comiam todos no mesmo tacho!

14 – Bom para Portugal!!!!!

"Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.

Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o país..."

15 - Candidatos:

"Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas;
hoje em dia, pedem votos".

16 - País desenvolvido:

"não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público".

17 - Austeridade é quando

"o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas".

18 - O governo esclare:

"Os cortes aos reformados só se aplicam a quem tiver 2 pensões. Quem tiver 2 hotéis ou 2 residenciais está safo".

19 - A força do Fisco:

"O estado arranca-me tudo à força e depois diz que sou contribuinte".

20 - País desenvolvido

não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos, usam transporte público.

21 - Austeridade é quando

o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até nós deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas.

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25
Out 11

http://www.publico.pt/Política/ps-concorda-com-fim-da-acumulacao-das-subvencoes-dos-politicos---1518125

 

PS concorda com fim da acumulação das subvenções dos políticos

25.10.2011 - 11:56 Por Sofia Rodrigues

 

O PS está de acordo com a proposta da maioria e do Governo para acabar com a acumulação das subvenções dos titulares de cargos políticos que tenham vencimentos no sector privado.

 

A posição foi transmitida, esta manhã, aos jornalistas pelo líder da bancada do PS, Carlos Zorrinho, que defende no entanto que a abordagem à repartição dos sacrifícios tem de ser mais abrangente e não concentrar-se apenas nos políticos.

"Políticos com subvenções e rendimentos privados devem prescindir dessas subvenções enquanto tiverem rendimentos no privado ou suspender a sua actividade no privado", afirmou Zorrinho.

O líder da bancada do PS considerou, no entanto, "perigoso e demagógico ter uma abordagem focalizada nos políticos". Nesse sentido, adiantou, o PS está a trabalhar numa visão integrada que inclua nos sacrifícios "os salários e reformas dos gestores públicos".

PSD e CDS vão apresentar uma proposta, em sede de Orçamento do Estado para 2012, para proibir essa acumulação das subvenções dos políticos com rendimentos privados. À esquerda, BE e PCP já disseram terem sido sempre a favor do fim destas pensões.

 

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Já não era sem tempo que se via o PS fazer alguma coisa de geito!!!!! 

Já não era sem tempo que se ia buscar dinheiro onde ele VERDADEIRAMENTE está:

- Nas algibeiras dos políticos e não nas do povo.

Mas isto ainda é só um rebuçado porque as grandes fortunas já eles puseram lá fora.

E quem os vai responsabilizar? NINGUÉM!!!

E como seremos reembolsados? NUNCA!!!!!!!

Ai como eu gostava de ter nascido na Islândia!!!!!!!!! Dava-me um gozo!!!!!!!!!!

 

Agora é preciso que não volte tudo atrás ou demore tanto tempo que prescreva, como os processos abertos aos políticos e graúdos portugueses que têm acabado todos no esquecimento (não do povo).

(o exemplo mais flagrante e actual é o do Isaltino Morais-presidente da Câmara de Oeiras que para lá caminha e só faltam uns dias)

Fiquemos atentos... E esperemos sentados?????

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Laura Martins

publicado por LauraBM às 21:54

01
Out 11

Incêndios fazem pensar / Nesta Terceira República:

Que nasceu pra libertar / Não só a palavra pública!!...

Triste me vejo, porém, / Quando penso em liberdade…

Naquela que o povo tem / Por só falar à vontade! …

Porque do falar ao fazer / Vai uma grande distância:

Entre o que será o ser / Apenas de circunstância!...

 

Assim a demagogia / Criou o seu território,

Fingindo democracia… / Distribuiu… ilusório!

 

E a gente julga que tem / A liberdade por ter…

Apenas o que convém / Que o vizinho possa ver!...

Por isso ardem as matas… / Vão ardendo a pouco e pouco…

Lá se vai o ouro e pratas / Na cabeça dalgum “louco”!

 

…Onde está a Agricultura? / Onde estás tu... Eminência?

Onde estará a estrutura / Que faz a sobrevivência?

Somos todos os culpados: / Sempre nós que somos povo…

Por deixarmos ser tratados / Por quem nada trás de novo!...

 

…E Portugal vai ardendo! / Vai ardendo com as leis…

Enquanto nós vamos tendo / A República de “Reis”!...

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MANUEL ALVES / Caldas da Rainha

publicado por LauraBM às 23:34

11
Set 11

Setúbal - em 11/08/2003 

Passados 8 anos, o panorama é igual, infelizmente.

 

Resposta 1

 

Querida Laura....

Vou responder-lhe, querida amiga Jacqueline:

 

De tão estarrecidos com as imagens da TV, olhos esbugalhados e corações alanceados pelas dores que são de todos os portugueses, estes acontecimentos em Portugal deixaram toda a gente espavorida.

 

Agora temos a certeza daquilo que já desconfiávamos mas recusávamos falar e pensar, na vã esperança de que Deus sempre estivesse do n/lado a continuasse a tratar-nos como o ditado que diz: «ao menino e ao borracho, põe-lhe Deus a mão por baixo».

É verdade, desconfiávamos que no dia em que houvesse uma catástrofe, este país seria um caos de tão mal preparado que se encontra seja para o que for.

Aqui está: um caos, uma inoperância e incúria dos dirigentes.

Trazemos culpas  e erros do passado, sim. Mas com o presente é que temos que contar.

Em cima do fogaréu que se agigantava imensurável, ainda o primeiro ministro dizia na TV que o caso era preocupante mas não alarmante.

 

Quanto a mim, a prioridade deste país, com base em anos anteriores era, obviamente, a investigação apurada e a caça aos malditos incendiários.

Interessante que eu tenho esta resposta aqui guardada, meia escrita, desde o dia em que vc a mandou,mas já com estas frases anteriores.

Hoje, alguém disse na TV que das 58 pessoas já presas, acusadas de fogo posto, muitas já estavam presas faz algum tempo. E que isso deveria ter sido comunicado aos órgãos de informação. Porquê? Porque a prisão já seria um motivo dissuasor. Agora se ninguém diz nada, até aprece que ninguém se importa e eles continuam a incendiar tudo, pensando ficar impunes.

E olha que eu nem sou ninguém importante para ver isto, mas tenho olhos e cabeça.

 

Ano após ano, Portugal arde sistematicamente e apenas se houve falar no trabalho da limpeza de mata e florestas que não foi feito. O próprio Estado também não o faz nos seus terrenos.

Sempre ouvi dizer que o exemplo vem de cima e não de baixo.

Como exigir aos outros aquilo que não se faz como exemplo?

 

Este ano fez-se um escarcéu sobre a pedofilia que deixou o país farto de tantas notícias e atoardas.

Era um caso tão antigo e com tantas ramificações... sempre foi encoberto e cavalgou a toda a sela até aos dias d'hoje.

 

Mas Portugal não precisa de chavões e primeiras páginas, mas de lógica e acerto nas prioridades.

Os meios de comunicação são óptimos para os governantes usarem.

Falem ao povo, ao país, que diabo! Falem connosco!

Não somos burros, creiam. Não somos piores que os outros povos.

Temos, talvez, menos informação por parte das entidades governamentais.

 

Nos v/lares e vidas particulares, gostariam de estar à margem dos problemas familiares?

De não lhes ser pedida colaboração e diálogo?

Pois é. No caso da governação dum país também assim é.

 

Não queremos ser esquecidos.

Queremos saber de tudo.

Queremos que falem connosco.

Queremos estar informados, activos e participantes, como portugueses, neste nosso lar que é Portugal.

Creiam senhores governantes que a n/ajuda será preciosa, se no-la pedirem.

 

Queremos ajudar e saber das v/ideias. Queremos entendê-los e comparticipar.

Só é possível pedir sacrifícios a um povo quando esse mesmo povo sabe a que se destina mais um sacrifício.

Sacrifício não deve ser imposto, mas pedido como colaboração e necessidade momentânea.

 

(Esta mensagem foi enviada por mim para as Comunidades portuguesas onde foram repassados os meus poemas dos fogos em Portugal.)

 

Querida amiga Jacqueline,

 

Resposta 2

 

Hoje vi as notícias, e chorei.Tem gente que perdeu tudo que tinha juntado na vida e é gente já depois dos 50 anos. Vão recomeçar partindo de quê?

Um homem de 54 anos tinha uma quintinha com 2 dúzias de vacas leiteiras.

Daí vivia, do que elas davam de leite. Elas tinham nome: a Margarida, a Baixinha,a Graciosa, etc. Ele contou que começou a ouvir um enorme estrondo que nem soube explicar bem e de repente, saiu de casa e viu uma enorme parede de fogo que se aproximava rapidamente. Tão rápido que ele foi direito ao estábulo das vaquinhas e tentou fazê-las sair para irem embora. O fogo chegou e lambeu tudo à volta, tão depressa que os animais receosos não conseguiam sair. O fogo pegou pelo telhado e caiu dentro do estábulo.Tudo morreu num ápice.

 

Chora sim, amiga, que histórias como estas,  e piores, neste momento tem centenas em Portugal.

Nós duas, minha amiga, amantes dos animais, choramos também por todos eles, inocentes neste drama.

A TV passou imagens de galinhas a passear dentro de capoeiras destruídas, ainda com pedaços em chamas, nas casas ardidas.

Animais espavoridos em fuga, ou calmos, na sua estupefacção dum meio ambiente destruído e, momentaneamente, adverso. 

Histórias de animais selvagens, de caça? Os que escaparam, não sabem falar.

Colmeias enegrecidas, destruídas. Morte de colónias  das maiores amigas do homem - incansáveis obreiras, as abelhas.

 

Chora Portugal, choro eu e choramos todos. Não sei se haverá quem não chore.

O fogo varre Portugal de norte a sul.

 

Arde desde anteontem a maior e mais linda Serra do n/Algarve - Monchique. Um paraíso de verdura e beleza.

O fogo aproxima-se perigosamente das vilas. Está a poucos metros.

Causador deste inferno da serra de Monchique? Diz a imprensa e a TV: - Um pastor de 18 anos.

 

Sinto-me como um repórter de guerra. Eles choram e sofrem mas transmitem o que observam.

Só que, por enquanto, não corro perigo, como esses repórteres.

O fogo tem andado aqui à volta, no meu concelho, mas passa longe.

 

Consumiu-se tudo que era o interior de Portugal. Só resta a orla costeira que foi poupada.

 

Amanhã respondo o resto desta sua mensagem.

Beijos da sua amiga

Laura

 

NOTA:

Estamos em  Setembro de 2011 e, ainda ontem, a TV noticiava e mostrava as imagens tremendas de uma aldeia (Sabugueiro) em Vila Real – Trás-os-Montes, onde as casas ardiam porque junto a ela existe um enorme pinhal pertencente ao estado cuja limpeza nunca se fez. O fogo devorou tudo.

 

Palavras para quê, neste Portugal onde governo após governo tentam convencer-nos que pertencemos ao mundo civilizado?

 

Palavras para quê, neste Portugal onde um primeiro ministro afunda o país, descaradamente e às claras, e após as eleições continua a sua vida descansadamente, despudoradamente, sem ninguém que o acuse, apesar do espanto dos novos eleitos perante os imensos buracos financeiros?

Entretanto, circulam na Internet notícias de depósitos bem chorudas em paraísos fiscais, em nome de familiares dele.

Terão todos os políticos «o rabo preso»?

Que mais se pode pensar disto tudo, enquanto um país como a Islândia prende o seu primeiro ministro e o leva à barra dos tribunais por actos semelhantes?

Será este o meu país???????

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Laura Martins

publicado por LauraBM às 00:27

30
Jun 11

. COMPRENDE-SE POR QUE É QUE PORTUGAL ESTÁ NAS LONAS

. OU PRECISA-SE DE MAIS EXPLICAÇÕES ?????????????'

23-Dez-2010

O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.

A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa. Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com «razões exclusivamente do foro pessoal e familiar».

A IGF classifica esta acumulação de vencimentos por parte de Mata da Costa - num valor mensal de cerca de 40 mil euros (ao todo, um milhão e 575,6 mil euros recebidos entre Junho de 2005 e Agosto de 2007) - como «eticamente reprovável, ainda que possível do ponto de vista legal». Ainda assim, a IGF decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, por ter «dúvidas quanto à legalidade» da situação.

Segundo o relatório preliminar da IGF, a que o SOL teve acesso, Mata da Costa, que era quadro da PT, foi nomeado para presidir aos CTT em Junho de 2005. Mas, em vez de se desligar desta empresa, fez um acordo de «suspensão do contrato de trabalho», embora estranhamente sem perda de remuneração...??????? 

 

(Como é que é? Eu também quero!!!!!!!) 

publicado por LauraBM às 22:11

POR MIM, NÃO DEIXAREI DE AVIVAR A MEMÓRIA DOS ESQUECIDOS !...

Um dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transacções intra bancárias......???
Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã, pois os de ontem, já estão por lá hoje.
Correcto???? Se pensa que não, vejamos:

EIS A LISTA :

Fernando Nogueira:

Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola

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José de Oliveira e Costa: (O TAL QUE ESTEVE NA GAIOLA)
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)

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Rui Machete: (AGORA NINGUÉM O OUVE)
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; (o banco falido, é só gamanço)

Presidente do Conselho Executivo da FLAD
------------------------------------------------------------------------------
Armando Vara: (AQUELE A QUEM O SUCATEIRO DAVA CAIXAS DE ROBALOS)
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
(demissionário a seu pedido, antes que levasse um chuto no cú)
----------------------------------------------------------------------------------------------
Paulo Teixeira Pinto: (o tal que antes de trabalhar já estava reformado)
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho',

Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)
-----------------------------------------------------------------------------------
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional;

Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
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Celeste Cardona: (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens - mas o vencimento era muito curto)
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
(QUE MARAVILHA - ORDENADO PRINCIPESCO - O ZÉ PAGA)
------------------------------------------------------------------------------
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
(VIVA O LUXO)
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João de Deus Pinheiro: (aquele que agora nem se vê)
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português (O TAL QUE DEU O BERRO).

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Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES (POIS CLARO, AGORA É BANQUEIRO)

--------------------------------------------------------------------------------------------------
Ferreira do Amaral: (O ESPERTALHÃO, QUE PREPAROU O TERRENO)
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato (POIS CLARO, À TRIPA FORRA).

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etc etc etc... O que é isto ? Cunha ? Gamanço ?

É Portugal no seu esplendor .
..e depois até querem que se declarem as prendas de casamento e o seu valor.

Já é tempo de parar esta canalha nojenta ! Não te cales, DENUNCIA!
Passa este e-mail, fá-lo circular por Portugal.

(Eu faço a minha parte.

Por mim estes sangue-sugas já os tinha posto a trabalhar na estiva...)

publicado por LauraBM às 18:03

13
Jul 10

MarioLino.jpgEmbora a imagem induza em erro, pois nada tem a ver com a toirada, (rsssss), o artigo oferece a imagem deste país de políticos golpistas, incompetentes e de meia tigela onde somos obrigados a viver. Não é piada, não, antes fosse. Esta eu vou imprimir e colar bem na frente do pc.

(é apenas uma imagem dum ministro zangado, em pleno Assembleia)

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Laura B. Martins

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Esta noite sonhei com Mário Lino

Miguel Sousa Tavares - Jornal Expresso

http://aeiou.expresso.pt/esta-noite-sonhei-com-mario-lino=3Df523352

 

Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:

- É sempre assim, esta auto-estrada?

- Assim, como?

- Deserta, magnífica, sem trânsito?

- É, é sempre assim.

- Todos os dias?

- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.

- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?

- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.

- E têm mais auto-estradas destas?

- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio.

Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.

- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?

- Porque assim não pagam portagem.

- E porque são quase todos espanhóis?

- Vêm trazer-nos comida.

- Mas vocês não têm agricultura?

- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.

- Mas para os espanhóis é?

- Pelos vistos... Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:

- Mas porque não investem antes no comboio?

- Investimos, mas não resultou.

- Não resultou, como?

- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.

- Mas porquê?

- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte.

Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio.

Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.

- E gastaram nisso uma fortuna?

- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...

- Estás a brincar comigo!

- Não, estou a falar a sério!

- E o que fizeram a esses incompetentes?

- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.

- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?

- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.

Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.

- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?

- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.

- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?

- Isso mesmo.

- E como entra em Lisboa?

- Por uma nova ponte que vão fazer.

- Uma ponte ferroviária?

- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.

- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!

- Pois é.

- E, então?

- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.

Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.

- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...

- Não, não vai ter.

- Não vai? Então, vai ser uma ruína!

- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.

- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?

- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!

- E vocês não despedem o Governo?

- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...

- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?

- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.

- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?

- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.

- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?

- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.

 

Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:

- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?

- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.

- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?

- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.

- Não me pareceu nada...

- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.

- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?

- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.

- E tu acreditas nisso?

- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?

- Um lago enorme! Extraordinário!

- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.

- Ena! Deve produzir energia para meio país!

- Praticamente zero.

- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!

- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.

- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar

- ou nem isso?

- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.

- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?

- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.

Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:

- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?

- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez. Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:

- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!

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publicado por LauraBM às 00:10

02
Jul 07

1) o governo dá 1.000 euros (mais IVA) a quem mandar abater o seu carro com 15 anos para comprar um novo. Parece fixe? Não é! É tanta a chatice burocrática que isso dá e o tempo que leva, mais estar 3 semanas (no mínimo) sem carro, à espera do novo... 1.000 euros no valor de um carro novo pago em prestações representa o quê? 2) os carros novos com menos emissão de CO2 vão descer de preço já em Julho. Um carro barato, acessível ao Zé povinho, desce em média 600 euros de preço (o que é 600 euros no preço de um carro novo pago em prestações?) Parece fixe? Não é! O selo de circulação do mesmo carro passa a custar 130 euros em vez de 30, ou seja, mais de 4 vezes mais. Ainda que eles não aumentassem anualmente o selo de circulação, o que farão, fica o povo a pagar mais de 4 vezes mais de selo por ano até ao fim do carro.  dasssse...
isto não é um governo, é uma comissão liquidatária!

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29/06/2007

Sara Rafael 

 

cacetenacabeca.gif

NOTA:
E assim nos enrolam com estas balelas!
Mas compraram uma frota de carros novinhos para pôr ao serviço dos manda-chuvas da Comissão Europeia!!!!!!!!
Isto num país que não tem dinheiro «para mandar cantar um cego», é obra!!!!!!!!!!!!!
Quer dizer: nós não temos porque «ELES» o gastam todo. Então, alguém tem que fazer economias, não é?

É assim como se eu estivesse cheia de dívidas, o dinheiro não me chegasse para nada e fosse comprar um carro de luxo para passear uns amigos que só vêm passar um fim de semana nas férias. Que tal?

E não terão vergonha com o país neste estado?
E de virem para a TV dizer que é preciso haver contenção de despesas, também não?
Mas que caras de pau!!!!!!!!!!!!!!
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Laura B. Martins

publicado por LauraBM às 22:54

10
Jul 06

JoseGomesFerreira.jpgA evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.
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4/08/2005
José Gomes Ferreira
Sub-director de Informação

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.
Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?
- Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?
- Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?
- Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?
- Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.
Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...
Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?

Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.
Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.

Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.
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José Gomes Ferreira

publicado por LauraBM às 23:48

20
Jul 05

Portugal-chamas_verde.gif Esta frase foi-me enviada por uma amiga, casada há muitos anos com um japonês.
Primeiro consertemos o povo, que o governo se consertará por si.
Ana Suzuki


Logo uma outra amiga me escreveu:
Ela está certa!
Mas para  consertar o povo é necessário que haja escola, saúde e alimentação adequada para todos.
Povo ignorante, doente e com fome quer antes de mais nada resolver o seu problema pessoal.
Regina Mas

Aí, eu respondi o seguinte:
Enfim!... É um ciclo vicioso!

Quando eu falei do horror dos fogos em Portugal ela respondeu, de imediato, com palavras que me fizeram pensar nas diferenças culturais e pessoais.
Assumimos e habituamo-nos, durante a vida, a uma determinada postura, quantas vezes incorrecta.

Disse-lhe que me tinham impressionado as imagens da TV onde, mulheres de idade com as lágrimas a cair, tentavam ainda limpar as matas municipais à volta das suas casas, enquanto o fogo se aproximava.
Ela logo respondeu que era horrível, sim, mas perguntou porque é que essas mesmas pessoas não limpavam as ditas matas antes dos fogos, em lugar de esperarem que as Câmaras e Prefeituras o fizessem e apesar de terem essa obrigação.

Realmente, são atitudes que não se tomam porque a gente se habitua a deixar tudo em cima de quem de direito, em vez de arregaçar as mangas e trabalhar. Mesmo que seja apenas em prol do nosso bem estar físico e emocional, há que empreender; ultrapassar burocracias e competências.
O famoso hábito das hierarquias, faz com que os portugueses aguardem, em vez de avançar. Somos um povo pobre e inculto; como tal, cheios de reclamações, manhas e tiques nervosos acerca de quem é que deve ou não fazer isto ou aquilo.

Tal como eu sempre batalhei em minha própria casa: trabalho é trabalho e tem que ser feito. Não interessa se este ou aquele trabalho é feito por homem ou mulher: é trabalho e mais nada!!!!! Quando visto desta perspectiva, é logo diferente: perdem-se  as manias machistas!
---------------
26/07/2005
Laura B. Martins

publicado por LauraBM às 16:50

27
Jan 05

Portugal-chamas_verde.gif Ainda sobre os malditos fogos!
Esta frase foi-me enviada por uma amiga, casada há muitos anos com um japonês.
Primeiro consertemos o povo, que o governo se consertará por si.
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Ana Suzuki

Logo uma outra amiga me escreveu:
Ela está certa!
Mas para  consertar o povo é necessário que haja escola, saúde e alimentação adequada para todos.
Povo ignorante, doente e com fome quer antes de mais nada resolver o seu problema pessoal.
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Regina Mas

Aí, eu respondi o seguinte:
Enfim!... É um ciclo vicioso!

Quando eu falei do horror dos fogos em Portugal ela respondeu, de imediato, com palavras que me fizeram pensar nas diferenças culturais e pessoais.
Assumimos e habituamo-nos, durante a vida, a uma determinada postura, quantas vezes incorrecta.

Disse-lhe que me tinham impressionado as imagens da TV onde, mulheres de idade com as lágrimas a cair, tentavam ainda limpar as matas municipais à volta das suas casas, enquanto o fogo se aproximava.
Ela logo respondeu que era horrível, sim, mas perguntou porque é que essas mesmas pessoas não limpavam as ditas matas antes dos fogos, em lugar de esperarem que as Câmaras e Prefeituras o fizessem, apesar de terem essa obrigação.

Realmente, são atitudes que não se tomam porque a gente se habitua a deixar tudo em cima de quem de direito, em vez de arregaçar as mangas e trabalhar. Mesmo que seja apenas em prol do nosso bem estar físico e emocional, há que empreender; ultrapassar burocracias e competências.
O famoso hábito das hierarquias, faz com que os portugueses aguardem, em vez de avançar. Somos um povo pobre e inculto; como tal, cheios de reclamações, manhas e tiques nervosos acerca de quem é que deve ou não fazer isto ou aquilo.

Tal como eu sempre batalhei em minha própria casa: trabalho é trabalho e tem que ser feito. Não interessa se este ou aquele trabalho é feito por homem ou mulher: é trabalho e mais nada!!!!! Quando visto desta perspectiva, é logo diferente: perdem-se  as manias machistas!
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26/07/2005
Laura B. Martins

publicado por LauraBM às 18:21

"O Congresso Nacional é um local que:
se gradear vira zoológico,
se murar vira presídio,
se colocar uma lona em cima vira circo,
se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo
e se der descarga não sobra ninguém."

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Frase do Dia, do Mês, do Ano e do Século

“Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolçam certas leis.”


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"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.
Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista.
E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso".

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General Olímpio Mourão Filho
(in A Verdade de um Revolucionário de 1978)



ESSA FRASE DEVE CONTINUAR CIRCULANDO....

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:


“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”.


Qualquer semelhança com o Brasil e o Portugal de hoje, não é mera coincidência...


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...”

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Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

O problema de Portugal é que quem elege os governantes
não é o pessoal que lê o jornal, mas quem limpa o traseiro com ele!


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