Não percam este vídeo, por amor de Deus, portugueses!
Cliquem nesse link:
http://www.youtube.com/watch?v=tJj0H5C-uhc&feature=colike
A vergonha do empobrecimento dos portugueses por causa das parcerias público-privadas magicadas em 2005 pelo 1º ministro Sócrates c/o aval de presidente Cavaco Silva.
Estas parcerias enriqueceram alguns políticos enquanto nos condenavam à miséria a partir de 2013 quando os pagamentos destas mesmas parcerias dispararem já em 2013.
E é esta gente que diz que nos governa mas nos condena à fome!
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Jornalista José Gomes Ferreira na Sic c/ Clara de Sousa
Não percam os vídeos deste jornalista para sabermos o que nos vai acontecer após 2013!
E tudo com a assinatura da múmia paralítica Presidente Cavaco Silva (desde 2005) enquanto o maldito Sócrates engendrava a nossa ruína!
ACORDEM PORTUGUESES!!!!!!!!!!!!
Ainda não está tudo perdido!
Este texto é de Isabel do Carmo (médica). E tem toda a razão.
O primeiro-ministro anunciou que íamos empobrecer, com aquele desígnio de falar "verdade", que consiste na banalização do mal, para que nos resignemos mais suavemente.
Ao lado, uma espécie de contabilista a nível nacional diz-nos, como é hábito nos contabilistas, que as contas são difíceis de perceber, mas que os números são crus.
Os agiotas batem à porta e eles afinal até são amigos dos agiotas. Que não tivéssemos caído na asneira de empenhar os brincos, os anéis e as pulseiras para comprar a máquina de lavar alemã. E agora as jóias não valem nada. Mas o vendedor prometeu-nos que... Não interessa.
Vamos empobrecer. Já vivi num país assim. Um país onde os "remediados" só compravam fruta para as crianças e os pomares estavam rodeados de muros encimados por vidros de garrafa partidos, onde as crianças mais pobres se espetavam, se tentassem ir às árvores. Um país onde se ia ao talho comprar um bife que se pedia "mais tenrinho" para os mais pequenos, onde convinha que o peixe não cheirasse "a fénico". Não, não era a "alimentação mediterrânica", nos meios industriais e no interior isolado, era a sobrevivência.
Na terra onde nasci, os operários corticeiros, quando adoeciam ou deixavam de trabalhar vinham para a rua pedir esmola (como é que vão fazer agora os desempregados de "longa" duração, ou seja, ao fim de um ano e meio?). Nessa mesma terra deambulavam também pela rua os operários e operárias que o sempre branqueado Alfredo da Silva e seus descendentes punham na rua nos "balões" ("Olha, hoje houve um ' balão' na Cuf, coitados!"). Nesse país, os pobres espreitavam pelos portões da quinta dos Patiño e de outros, para ver "como é que elas iam vestidas".
Nesse país morriam muitos recém-nascidos e muitas mães durante o parto e após o parto. Mas havia a "obra das Mães" e fazia-se anualmente "o berço" nos liceus femininos onde se colocavam camisinhas, casaquinhos e demais enxoval, com laçarotes, tules e rendas e o mais premiado e os outros eram entregues a famílias pobres bem- comportadas (o que incluía, é óbvio, casamento pela Igreja).
Na terra onde nasci e vivi, o hospital estava entregue à Misericórdia. Nesse, como em todos os das Misericórdias, o provedor decidia em absoluto os desígnios do hospital. Era um senhor rural e arcaico, vestido de samarra, evidentemente não médico, que escolhia no catálogo os aparelhos de fisioterapia, contratava as religiosas e os médicos, atendia os pedidos dos administrativos ("Ó senhor provedor, preciso de comprar sapatos para o meu filho"). As pessoas iam à "Caixa", que dependia do regime de trabalho (ainda hoje quase 40 anos depois muitos pensam que é assim), iam aos hospitais e pagavam de acordo com o escalão. E tudo dependia da Assistência. O nome diz tudo. Andavam desdentadas, os abcessos dentários transformavam-se em grandes massas destinadas a operação e a serem focos de septicemia, as listas de cirurgia eram arbitrárias. As enfermarias dos hospitais estavam cheias de doentes com cirroses provocadas por muito vinho e pouca proteína. E generalizadamente o vinho era barato e uma "boa zurrapa".
E todos por todo o lado pediam "um jeitinho", "um empenhozinho", "um padrinho", "depois dou-lhe qualquer coisinha", "olhe que no Natal não me esqueço de si" e procuravam "conhecer lá alguém".
Na província, alguns, poucos, tinham acesso às primeiras letras (e últimas) através de regentes escolares, que elas próprias só tinham a quarta classe.
Também na província não havia livrarias (abençoadas bibliotecas itinerantes da Gulbenkian), nem teatro, nem cinema.
Aos meninos e meninas dos poucos liceus (aquilo é que eram elites!) era recomendado não se darem com os das escolas técnicas. E a uma rapariga do liceu caía muito mal namorar alguém dessa outra casta.
Para tratar uma mulher havia um léxico hierárquico: você, ó; tiazinha; senhora (Maria); dona; senhora dona e... supremo desígnio - Madame.
Os funcionários públicos eram tratados depreciativamente por "mangas-de-alpaca" porque usavam duas meias mangas com elásticos no punho e no cotovelo a proteger as mangas do casaco.
Eu vivi nesse país e não gostei.
E com tudo isto, só falei de pobreza, não falei de ditadura. É que uma casa bem com a outra. A pobreza generalizada e prolongada necessita de ditadura. Seja em África, seja na América Latina dos anos 60 e 70 do século XX, seja na China, seja na Birmânia, seja em Portugal!
mas quem está abaixo que se aguente (que é como quem diz: «o povo que se lixe»)
- enquanto Cavaco esteve no governo, o que é que fez??????????
- enquanto Cavaco está no governo, o que é que faz? (fala de cátedra)
- enquanto Passos Coelho esteve fora do governo, o que é que fez???
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Lisboa, 5 out (Lusa)
- O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu hoje que "a cultura republicana implica uma reforma profunda do exercício de funções públicas" e que os cidadãos exigem uma "mudança profunda na acção política".
Na sua intervenção nas comemorações oficiais do 101º aniversário da implantação da República, Cavaco Silva declarou que "acabaram os tempos de ilusões", considerando que Portugal perdeu "muitos anos na letargia do consumo fácil" e que agora "o valor republicano da austeridade digna" deve ser redescoberto.
Segundo o Presidente da República, estes tempos "muito difíceis" tornam urgente "reinventar o republicanismo, fundar um republicanismo ajustado às exigências cívicas do novo século" e, "precisamente porque se pedem mais sacrifícios, o exemplo dos agentes políticos tem de ser mais autêntico".
IEL
Lusa/Fim