Olhando pra Lisboa, ali tão perto ............... lá no alto, de cabelos ao vento................................ o Cristo-Rei foi pregar para o deserto ..................... e deixou os camelos em... «Belém»!

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FRASES INTEMPORAIS APLICADAS À POLÍTICA

1 - O cigarro adverte:

"o governo faz mal à saúde!"

2 - Não roube,

“o governo detesta concorrência.”

3 - Errar é humano.

“Culpar outra pessoa é política.”
4 - Autarcas portugueses
"São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.

5 - Se bem que…

"o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima".

6 - Feliz foi Ali-Babá que:
"não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!..."

7 - Não deixe de assistir

"ao horário político na TV:

Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em "cadeia nacional".

8 – O maior castigo

"para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se interessam."

9 - Os políticos
"são como as fraldas... Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo mesmo motivo...

10 - Os líderes

"das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones dos seus tiques."

11 - Os partidos
"
tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço."

12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
- O que penso sobre o aborto?!...

- Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o País.

13 - Notícia de última hora!!!

- “Fiscais da ASAE, (brigada de inspecção da higiene alimentar), acabam de encerrar a Assembleia da República.“
Motivo: Comiam todos no mesmo tacho!

14 – Bom para Portugal!!!!!

"Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.

Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o país..."

15 - Candidatos:

"Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas;
hoje em dia, pedem votos".

16 - País desenvolvido:

"não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público".

17 - Austeridade é quando

"o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas".

18 - O governo esclare:

"Os cortes aos reformados só se aplicam a quem tiver 2 pensões. Quem tiver 2 hotéis ou 2 residenciais está safo".

19 - A força do Fisco:

"O estado arranca-me tudo à força e depois diz que sou contribuinte".

20 - País desenvolvido

não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos, usam transporte público.

21 - Austeridade é quando

o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até nós deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas.

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21
Fev 15

Por José António Pinto

25/08/2014 - 01:13
Por que razão este Governo é tão forte com os fracos e tão fraco com os fortes?


Que interferência terá a actual crise do Banco Espírito Santo na vida das pessoas mais pobres que vivem em Portugal? Esta catástrofe financeira, obscura, escondida, cheia de mentiras e truques, caracterizada por fraudes, favorecimento de credores, falsificação de contas, gestão danosa, entre outros expedientes, vai agravar ainda mais as miseráveis condições de vida dos meus utentes.

As pessoas que vivem com insuficiência de recursos económicos e com grande dependência dos serviços sociais do Estado e das instituições particulares de solidariedade social não costumam ter conta no banco, não têm dinheiro para encher o frigorífico de alimentos, não têm dinheiro para comprar acções, não têm emprego. Não são accionistas, não são depositantes, não são clientes, não são funcionários do BES. São apenas beneficiários de Rendimento Social de Inserção, recebem 178 euros por mês. Se forem casados e tiverem três filhos, o valor do cheque pode chegar aos 350 euros. Uma fortuna, uma pipa de massa, expressão recentemente utilizada por Durão Barroso.

Para evitar que estas pessoas prejudiquem o Estado e desequilibrem as contas da nação, para evitar que os contribuintes através dos seus impostos não estejam a apoiar com esmolas quem não merece, quem não precisa, quem não quer trabalhar, quem não está em situação de emergência e aflição social, o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas fez uma lei de perseguição ideológica a estes pobres. A fraude existente na atribuição do rendimento mínimo é um escândalo, uma vergonha nacional, motivo de indignação por todos os que reclamam justiça e transparência na gestão de dinheiros públicos, segundo estes governantes perdem-se muitos euros que fazem falta a quem realmente está a precisar da ajuda do Estado.

Sobre isto sempre defendi, como técnico do terreno, que é necessário combater todas as fraudes e irregularidades, no acompanhamento diário destas famílias sempre colaborei com os serviços de fiscalização da Segurança Social para evitar ilegalidades e desincentivar os utentes a adaptarem comportamentos desviantes de sobrevivência. Mesmo assim, a experiência profissional e alguns estudos académicos já publicados têm-me ajudado a perceber que, afinal, a fraude na atribuição do RSI é uma migalha insignificante, invisível, sem expressão no bolo que o Estado gasta no conjunto das prestações sociais. Também tenho percebido nesta ligação técnica às famílias que mais importante do que a fiscalização repressiva, estas pessoas desqualificadas, desmunidas dos principais recursos económicos, escolares, sociais e culturais, precisam é de oportunidades para saírem da medida. Precisam que a dívida à troika seja rapidamente renegociada e de emprego com direitos. Muitas recebem RSI e fazem biscates, porque só assim conseguem dar de comer aos seus filhos. Mesmo a trabalhar e com salário mínimo declarado, muitas famílias recebem RSI e não conseguem romper com o seu ciclo de pobreza.

Para domesticar e humilhar estas famílias existe legislação, existe tutela, supervisão, fiscalização, vigilância, repressão. E castigo para quem mente, para quem engana o Estado, para quem se quer apropriar indevidamente do pouco dinheiro dos contribuintes que afinal é de todos?

Sendo assim, tenho agora de perguntar o seguinte: por que razão este Governo é tão forte com os fracos e tão fraco com os fortes?

Afinal quem mente, os pobres do RSI ou o governador do Banco de Portugal? Que mentiras provocam mais estragos ao país, as mentiras dos pobres ou as mentiras dos poderosos respeitáveis da alta finança? Afinal não existia no BES nenhuma almofada financeira para tapar os buracos do crédito malparado; afinal a crise no grupo sempre afectou o funcionamento do banco; foi necessário afastar da gestão do banco Ricardo Salgado; os testes de stress ao banco, afinal não provaram solidez financeira nenhuma.

A maioria dos desempregados em Portugal não tem acesso a qualquer apoio económico no período de desemprego. As escolas públicas continuam a funcionar com menos professores e técnicos para dar apoio a crianças com necessidades educativas especiais, os centros educativos não têm vagas para acolher mais jovens condenados, um grupo de organizações não governamentais, entre as quais a Amnistia Internacional e a Caritas Portuguesa, considera que não existe estratégia nem políticas sociais consistentes para combater a pobreza em Portugal. Em 2014, segundo dados do Instituto da Segurança Social, 20,8% dos beneficiários de RSI foram excluídos desta medida de apoio. Mais de 38 mil idosos perderam no mesmo ano o complemento solidário para idosos. Não há dinheiro para proteger as pessoas da pobreza e da exclusão social, mas há dinheiro para pagar as dívidas da família Espírito Santo. Há dinheiro para em 2014 gastar 511 milhões de euros nas rendas das parcerias público-privadas com derrapagem de 84 milhões de euros só nas parcerias rodoviárias.

Há dinheiro para, sem qualquer tipo de garantia ou segurança, o Estado emprestar ao Fundo de Resolução 4400 milhões de euros para recapitalizar o BES.

Os banqueiros continuam a ter na mão o poder politico e, quando não têm o dinheiro dos depositantes nos seus cofres, têm o dinheiro dos contribuintes para os salvar de todas as irresponsabilidades e manobras gananciosas do capitalismo financeiro. Os pobres já pagaram a crise do BPN e vão pagar agora a crise do BES. Enquanto não chega a informação, o esclarecimento, a consciencialização, a politização organizada e a qualificação deste grupo social, os pobres, para melhorar a sua situação social, têm rapidamente de se tornar donos de um banco falido, especializar-se em gerar produtos financeiros tóxicos, obrigar o Estado a recapitalizar os seus prejuízos, meter medo aos accionistas, surpreender os mercados e aterrorizar o funcionamento da bolsa de valores.

Assistente social

publicado por LauraBM às 00:14

08
Jul 14

Nem rei nem Lei, nem paz nem guerra,

Define como perfil e ser

Este fulgor baço da terra –

Brilho sem luz e sem arder,

Como o que o fogo-fátuo encerra.

 

Ninguém sabe que coisa quer.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

ó Portugal, hoje és nevoeiro…

 

É a hora!

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Fernando Pessoa (in Mensagem)

publicado por LauraBM às 23:31

10
Jan 14
Pois é, o caso podia ser passado em Portugal mas chega-nos do Brasil; era só mudar umas letrinhas das siglas JPT para, PSD, CDS e por aí fora.
Que é que acham? Igualzinho, não? A cambada só troca as letras das siglas e vamos nisto de enganar o Zé Povinho que é parvo e só quer futebol!
E também gosto dessa da «cinturada no lombo» deles. E deixarem de ter boa vida, então nem se fala – ah como eu gostaria que vivessem com as pensões de sobrevivência!
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Laura B. Martins  
 
PAPAI VIROU PETISTA!'
O pai chega em casa vestido numa novíssima camisa do PT.
Entra no quarto do filho e beija o retrato de Che Guevara na parede.
O rapaz espantado pergunta: ...
- Que é isso paí? Ficou maluco? Logo você que é o maior "coxinha", "reaça" de primeira vestindo a camisa do PT?

- Que nada filho! Agora sou petista! Conversamos tanto sobre o Partido que você me convenceu! PT! PT! VIVA O PT! - grita o velho.
O rapaz, membro do DCE da universidade onde já faz um curso de quatro anos há oito anos e fiel colaborador da JPT não se aguenta de tanta alegria!
- Senta aí companheiro! Vamos conversar! O que foi que te levou a essa decisão?
O pai senta-se ao lado do filho e explica:
- Pois é... cansei de discutir contigo e passei a achar que você tem razão. Por falar nisso, lembra do Luís, aquele que te pediu dois mil reais da tua poupança emprestado para dar entrada numa moto?
- O que tem ele? Pergunta o filho...
- Pois é.. Liguei pra casa dele e perdoei a dívida. E fiz mais! Falei que ele não precisa se preocupar com as prestações, pois vou usar oitenta por cento da sua mesada para pagar o financiamento!
- Pai!!!!! Você ficou louco? Pirou?
- Filho, lembre-se que agora nós somos petistas" Perdoar dívidas e financiar o que não é nosso com o que não é nosso é a nossa especialidade! Temos que dar o exemplo! E tem mais! Agora 49% do seu carro eu passei para sua irmã. Vendi pra ela quase a metade do seu carro! Dessa forma você continua majoritário mas só podendo usá-lo em 51% do tempo!
- Mas o carro é meu, papai! Não podia fazer isso! Não pode vender o que é seu!
- Podia sim! Nossa Presidenta fez isso com a Petrobrás e você foi o primeiro a apoiar! Só estamos seguindo o caminho dela!
O garoto, incrédulo e desolado entra em desespero, mas o pai continua:
- Outra coisa! Doei seu computador, seu notebook e seu tablet para os carentes lá do morro. Agora eles vão poder se conectar!
- Pai! Que sacanagem é essa?
- Não é sacanagem não, filho! Nós petistas defendemos a doação do que não é nosso, lembra? Doamos aviões, helicópteros, tanques... O que é um computador, um tablet e um note diante disso?
Prestes a entrar em colapso, o garoto recebe a última notícia:
- Filho, lembra daquele assaltante que te ameaçou de morte, te espancou e roubou teu celular? Vou agora mesmo retirar a queixa e depois para a porta da penitenciária exigir a soltura dele, dizendo que ele é inocente!
- Pai... pelo amor de Deus... Você não pode fazer isso... O cara é perigoso!
- Perigoso nada! É direitos Humanos que nós pregamos, filho! Somos petistas com muito orgulho!
- Mas o cara me espancou! Me roubou, pai!
- Alto lá! Não há provas disso! Isso é estado de exceção! O rapaz é inocente! Nós fizemos a mesma coisa com os companheiros acusados no mensalão!
- Mas ele estava armado quando a polícia chegou!
- E daí????? Ele estava armado mas quem prova que a arma era dele? A revista Veja? Isso é coisa de reaça, filho!
- Papai, você ficou doido!
E o pai finaliza:
- Fiquei doido, ô seu filho da puta? Na hora de defender bandido que roubou uma nação você é petista, mas se roubarem você, deixa de ser. Na hora de doar, perdoar dívidas e fazer financiamentos com o que é dos outros, você é petista. Mas se fizer o mesmo com você, deixa de ser. Na hora de dilapidar o patrimônio nacional, vendendo o que é mais precioso e não pertence ao PT e sim ao povo, você é petista, mas se vender metade do que é seu, você deixa de ser!
Dito isso, tirou o cinto de couro grosso e mandou a cinturada no moleque!
- TO-MA IS-SO SEU FI-LHO DA PU-TA CRE-TI-NO PRA APRENDER A SER HOMEM E ASSUMIR SUAS IDEIAS! VAGABUNDO ORDINÁRIO! SALAFRÁRIO! PEGA AS SUAS COISAS E SUMA DAQUI!
- Vou pra onde, papai? Perguntou chorando...
- POSSA! Agora você é um dos sem-teto que você defende, seu moleque cagão! E vai se consultar com médico cubano, porque eu cancelei teu plano de saúde!
Dois dias depois o moleque bateu na porta curado. Não era mais petista e não havia mais DCE ou JPT. E nem chamava o pai de "reaça".
O milagre da educação aconteceu. O mal do petista é falta de cinturada no lombo! --------------------------------------- (por Marcelo Rates Quaranta)
publicado por LauraBM às 09:46

10
Nov 13

publicado por LauraBM às 10:08

14
Out 12

E vai agora «a múmia paralítica», vulgarmente designada como Presidente Cavaco Silva, mandar recadinhos para os portugueses por intermédio do Facebook!!!!!!!!

Eu nem queria acreditar!

Então, num momento destes em que o povo se manifesta pelas ruas, em completo desacordo com as políticas seguidas por estes desgovernados, a múmia vai brincar para o Facebook e ainda pretende que a Europa vá ler o que ele escreve???? Está tudo doido ou quê??????????

Mas será que ele pretende mesmo que os outros países venham ler-lhe o Facebook? hahahahaha

(ri-te, palhaço)

 

Pelo menos uma vez na vida, depois das asneiras que já fez no passado, noutros mandatos, e que muito complicaram a vida a todos nós, podia dar uma explicação, dizer alguma coisa de jeito, explicar-nos se o dinheirinho ao fim do mês já lhe chega para as despesas, não????

 

- E que tal se ele deixasse os chinelos de quarto mais a lareira da residência oficial da presidência e fosse gastar mais uns dinheirinhos aos portugueses? O mesmo seria dizer que tal se ele fosse fazer o que faz o Seguro que anda lá pelos países das troikas a explicar que a coisa assim não funciona?

- E se fosse também aos aliados da desgraça saber o que estão a fazer, e como, para negociarem tempo e dinheiro com a troika?

- E se tentasse que se juntassem os países endividados e combinassem qualquer coisita para conseguirmos sair desta alhada sem ficarmos todos a pedir esmola?

- E se «o velhadas aperaltado» fosse, mesmo de bengala, fazer alguma coisa, já que nada faz a não ser beber um cházinho quente????

 

E se os portugueses pusessem esta cambada toda no olho da rua, fizessem uma nova constituição e elegessem GENTE?

Sim, Gente com G grande em vez destes politicozecos de meia tigela que não se importam minimamente com as pessoas.

Esta gente só quer saber das falcatruas que lhes podem render uns dinheirinhos ou conseguir amigalhaços para, quando saírem do poleiro, ficarem bem encostados!

 

Ah, cambada de incompetentes aproveitadores, cínicos e safados, todos eles!!!!!!!

E nós aqui a suar frio para estes trambiqueiros terem sauna!!!!!!!

Isto só vai a eito quando rolarem algumas cabeças!!!!!!!

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Laura Martins

 

Cachorro candidato a prefeito numa cidade italiana

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/24801/Cachorro+e+candidato+a+prefeito+em+pequena+cidade+italiana+.shtml 

Pois que se eleja um cachorro porque os cães já estão no poder

publicado por LauraBM às 23:14

29
Nov 11

Malandragem sem vergonha. Ladrõezecos. Espalhem isto.

O escândalo da Fundação Soares - 64 mil € para a Fundação Mário Soares

 

A Fundação Mário Soares vai receber, este ano, pelo menos 64.825 euros de apoio financeiro da vereação da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa (CML).

Para além dos 50 mil euros anuais que "o Município está obrigado" a dar como "apoio financeiro" à fundação de Soares, acrescem mais 14.825 euros, propostos pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto - e que vão hoje a discussão e votação em reunião de Câmara.

O protocolo entre o município de Lisboa e a Fundação Mário Soares, que obrigava a um apoio anual entre 30 e cerca de 44.000 euros, foi assinado a 07 de Novembro de 1995, pelo presidente da Câmara, Jorge Sampaio, vigorando durante 10 anos, ou seja, até 2015.

Foi actualizado para 50 mil euros em Julho de 2010, pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, como "reconhecimento do trabalho levado a cabo pela Fundação".

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/64-mil--para-a-fundacao-mario-soares 
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NOTA:
É por estas e outras que Portugal está na bancarrota. A Câmara Municipal de Lisboa está afundada em dívidas, que irão ser pagas através da austeridade que o Governo está a impor, contudo continua a sustentar uma Fundação particular.
Não se viram, até hoje, cortes nestes abusos.
O que se vê são cortes nos nossos bolsos, mas para os amigos, como Mário Soares, não há.
E este fulano, Mário Soares, vem para as televisões e jornais dizer que é preciso sacrifícios.
Cínico caquético!     

publicado por LauraBM às 23:12

24
Nov 11

 Vejam este desfalque 9 .710.539.940,09 ? (Nove mil setecentos e dez milhões de euros+uns trocos)

 

*A burla cometida no BPN não tem precedentes na história de Portugal !!!*

 

O montante do desvio atribuído a *Oliveira e Costa, Luís Caprichoso, Francisco Sanches e Vaz Mascarenhas* é algo de tão elevado, que só a sua
comparação com coisas palpáveis nos pode dar uma ideia da sua grandeza.

 

Com *9.710.539.940,09** * *(NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE EUROS.....)
* poderíamos:
Comprar *48* *aviões Airbus A380* (o maior avião comercial do mundo).
Comprar *16 **plantéis de futebol* iguais ao do Real Madrid.
Construir *7 **TGV* de Lisboa a Gaia.
Construir *5 **pontes* para travessia do Tejo.
Construir *3* *aeroportos** *como o de Alcochete.

Para transportar os 9,7 MIL MILHÕES DE EUROS seriam necessárias *4.850* *carrinhas de transporte de valores*!

 

*Assim, talvez já se perceba melhor o que está em causa.*

*Distribuído pelos 10 milhões de portugueses, *
*caberia a cada um cerca de 971 ?  !!!*

*Então e os Dias Loureiro e os Arlindos de Carvalho onde andam?!*
*E que tamanho deveria ter a prisão para albergar esta gente?!*

*Pequenina, mesmo muito piquenina, tipo gaiola de galinaceos*

publicado por LauraBM às 22:52

21
Nov 11

Quando perguntaram a Armando Vara o que tinha recebido de prenda de Manuel Godinho, respondeu que tinham sido ROBALOS... e acrescentou que lhe tinha retribuído com ALHEIRAS...

Pois bem, estudos recentes da Universidade de Coimbra, da Faculdade de Ciências Criminais e Gatunagem Robótica Eléctrica às Vezes, concluiu que ROBALOS e ALHEIRAS, propiciam uma reacção química a que se deu o nome de: 

 

http://fotos.sapo.pt/littlehut/albuns/?aid=45

publicado por LauraBM às 23:57

16
Out 11
Completamente estupefacta, assisti à explicação do primeiro ministro português – Passos Coelho – sobre os cortes dos subsídios de Natal e férias nos anos de 2012 e 2013, (depois se verá se forem mais), aos funcionários públicos e pensionistas.
Inacreditável!!!!! Foi a palavra que me ocorreu ao ouvir tamanho desaforo dito com a maior desfaçatez:
- Cortamos os subsídios de Natal e de férias aos funcionários públicos porque, a esses, o Estado pode ir buscar o dinheiro. Aos particulares não poderíamos! Além disso, ganham mais 10 a 15% do que os equiparados particulares.
Boa, sr. primeiro ministro! Muito boa, essa explicação! Estão, então, todos ricos; mas a morrer de fome!
Mas olhe, mais valia colocar um letreiro discriminatório ao peito dos funcionários públicos, (como usaram os judeus a mando de Hitler), tipo: 

 

 

Para os pensionistas não houve uma explicação cabal.
Penso eu que esteja abaixo de cão essa classe desclassificada que já nem trabalha nem produz, para quê as regalias? Cortem-se!!!!!
Do salário mínimo até aos 1.000 euros, podem bem ficar sem um dos subsídios. Acima disso, sem os dois!!!!!!!
Os meus parabéns, senhor primeiro ministro, extensivos a toda a classe política!
Já agora, se não me leva a mal, para quando os cortes, inquéritos e prisões dos verdadeiros culpados?
Ah, desculpe! Não sabia que eram seus amigos e todos têm o rabo preso e telhados de vidro!!!!!!!
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16/10/2011
Laura B. Martins
publicado por LauraBM às 23:14

12
Ago 11
É extenso mas elucidativo pelas comparações de antes e depois do FMI e da sua entrada nos países.
Como foi possível que todos os países aderissem a esta calamidade e tantas cabeças pensantes fossem alienadas por um pequeno grupo?
Que iludidos foram e que ilusões acalentaram para assim se deixarem enredar neste negócio sujo da Banca Internacional?
É urgente que todas as nações compreendam a necessidade de, rápidamente, se subtraírem a este estado de coisas ou todos soçobrarão enquanto enriquecem uns quantos manipuladores e «iluminados» banqueiros.
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Laura B. Martins
 
A fome é a escassez de alimentos que, em geral, afeta uma ampla extensão de um território e um grande número de pessoas.
A fome nos tempos atuais tem relação direta com a "estabilização macroeconômica" e os programas de "ajustamento estrutural" impostos pelo FMI e pelo Banco Mundial aos países em desenvolvimento, portanto, tem relação direta com as várias formas de capitalismo que são fomentados nesses países.
 
A fome no mundo
  1. Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
  2. 1 bilhão de analfabetos;
  3. 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual bem menor que 275 dólares;
  4. 1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
  5. 1 bilhão de pessoas passando fome;
  6. 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);
  7. 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;
  8. No Brasil, os 10% mais ricos detêm quase toda a renda nacional.
Com a existência de grandes setores da população mundial já muito abaixo do limiar da pobreza, esta subida a curto-prazo dos preços dos produtos alimentares é devastadora. Há milhões de pessoas em todo o mundo que se encontram impossibilitadas de adquirir alimentos para a sua sobrevivência. Estes aumentos brutais estão a contribuir verdadeiramente para a "eliminação dos pobres" através da "morte pela fome". Nas palavras de Henry Kissinger: "Quem controla o petróleo, controla as nações; quem controla os alimentos, controla as pessoas". A "estabilização macroeconômica" e os programas de ajustamento estrutural impostos pelo FMI e pelo Banco Mundial aos países em desenvolvimento (como condição para a renegociação da sua dívida externa) conduziram ao empobrecimento de centenas de milhões de pessoas. As cruéis realidades econômicas e sociais subjacentes à intervenção do FMI são a subida dos preços dos alimentos, as fomes a nível local, os despedi mentos maciços de trabalhadores urbanos e domésticos e a destruição de programas sociais. O poder de compra interna caiu, foram fechadas escolas e clínicas de cuidados de saúde contra a fome, há centenas de milhões de crianças a quem tem sido negada o direito à educação básica. Esta é de longe a crise econômica mais grave da história moderna. (Michel Chossudovsky, The Globalization of Poverty, First Edition, 1997)
 
Fome global
Michel Chossudovsky*
15/05/2008
INTRODUÇÃO
 
A fome é a conseqüência do processo de reestruturação do "mercado livre" da economia global que tem as suas raízes na crise de endividamento do início dos anos 80. Não é um fenômeno recente como é sugerido em vários artigos dos meios de comunicação ocidentais. Estes se concentram apenas na oferta e procura em curto prazo dos produtos agrícolas, e ignoram as causas estruturais muito mais amplas da fome global.
 
A pobreza e a subnutrição crônica são condições preexistentes. As recentes subidas dos preços alimentares contribuíram para exacerbar e agravar a crise alimentar. A subida dos preços tem flagelado uma população empobrecida, que quase não tem meios para sobreviver.
Têm ocorrido motins por causa do pão quase simultaneamente em todas as principais regiões do mundo:
"Os preços dos alimentos no Haiti subiram em média 40 por cento em menos de um ano, em que o custo de produtos como o arroz duplicou… No Bangladesh, [nos finais de Abril de 2008], cerca de 20 mil trabalhadores têxteis saíram para a rua a protestar contra a terrível subida dos preços dos alimentos e a exigir salários mais altos. O preço do arroz neste país duplicou em relação ao ano passado, ameaçando com a fome os trabalhadores, que ganham um salário mensal de apenas 25 dólares… No Egipto, os protestos dos trabalhadores contra os preços dos alimentos abalaram o centro têxtil de Mahalla al-Kobra, a norte do Cairo, durante dois dias na semana passada, em que duas pessoas foram mortas a tiro pelas forças de segurança. Foram presas centenas de pessoas e o governo enviou polícias à paisana para as fábricas para obrigar os trabalhadores a retomar o trabalho. Os preços dos alimentos no Egipto subiram 40 por cento desde o ano passado… No princípio deste mês, na Costa do Marfim, centenas de pessoas manifestaram-se em frente da casa do presidente Laurent Gbagbo, cantando "temos fome" e "a vida está cara demais, vocês estão a matar-nos.
Manifestações, greves e confrontos semelhantes ocorreram na Bolívia, no Peru, no México, na Indonésia, nas Filipinas, no Paquistão, no Uzbequistão, na Tailândia, no Iémen, na Etiópia, e em quase toda a Africa subsaariana". (Bill Van Auken, Amid mounting food crisis, governments fear revolution of the hungry, Global Research, April 2008)
"A ELIMINAÇÃO DOS POBRES"
 
Com a existência de grandes setores da população mundial já muito abaixo do limiar da pobreza, esta subida a curto-prazo dos preços dos produtos alimentares é devastadora. Há milhões de pessoas em todo o mundo que se encontram impossibilitadas de adquirir alimentos para a sua sobrevivência.
Estes aumentos brutais estão a contribuir verdadeiramente para a "eliminação dos pobres" através da "morte pela fome". Nas palavras de Henry Kissinger: "Quem controla o petróleo, controla as nações; quem controla os alimentos, controla as pessoas".
Quanto a isto, Kissinger já tinha dado a entender no contexto do Memorando 200 do Estudo de Segurança Nacional de 1974; "Implications of Worldwide Population Growth for U.S. Security and Overseas Interests" (Consequências do Crescimento Mundial da População para a Segurança dos EUA e seus Interesses Ultramarinos), que a ocorrência repetida de fomes podia constituir de facto um instrumento de controlo da população.
Segundo a FAO, o preço dos cereais aumentou 88 % desde Março de 2008. O preço do trigo aumentou 181 % num período de três anos. O preço do arroz aumentou 50% nos últimos três meses (ver Ian Angus, Food Crisis: " The greatest demonstration of the historical failure of the capitalist model", Global Research, April 2008):
"A qualidade mais popular do arroz da Tailândia vendia-se a 198 dólares por tonelada há cinco anos e a 323 dólares por tonelada o ano passado. Em Abril de 2008, o preço chegou aos 1 000 dólares. Os aumentos ainda são maiores nos mercados locais – no Haiti, o preço de mercado dum saco de arroz de 50 quilos duplicou numa só semana em finais de Março de 2008. Estes aumentos são catastróficos para os 2,6 mil milhões de pessoas em todo o mundo que vivem com menos de 2 dólares por dia e gastam 60 a 80% dos seus rendimentos na alimentação. Há centenas de milhões que não têm posses para comer". (Ibid).
DUAS DIMENSÕES INTERRELACIONADAS
 
Há duas dimensões interrelacionadas para a atual crise alimentar global, que estão a lançar milhões de pessoas em todo o mundo na fome e na privação crônica, uma situação em que grupos inteiros de populações deixaram de ter meios para adquirir alimentos.
Em primeiro lugar, é o processo histórico a longo prazo de reforma política macroeconômica e de reestruturação econômica global que tem contribuído para baixar os padrões de vida mundiais, tanto nos países em desenvolvimento como nos países desenvolvidos.
Em segundo lugar, estas condições históricas preexistentes de pobreza de massas têm sido exacerbadas e agravadas pela recente subida nos preços dos cereais que, nalguns casos, chegaram à duplicação do preço de retalho dos produtos alimentares. Estas brutais subidas de preços resultam sobretudo do comércio especulativo nos produtos alimentares.
A EXPLOSÃO ESPECULATIVA DOS PREÇOS DOS CEREAIS
 
Os meios de comunicação têm enganado levianamente a opinião pública quanto às causas destas subidas brutais de preços, concentrando-se quase exclusivamente nas questões dos custos de produção, do clima e de outros factores que resultam numa oferta reduzida e que podem contribuir para aumentar o preço dos produtos alimentares. Se bem que esses factores possam contribuir para tal, têm uma relevância limitada para explicar os aumentos brutais e dramáticos nos preços destes produtos.
Os preços em espiral dos alimentos são sobretudo conseqüência da manipulação do mercado. São atribuíveis sobretudo ao comércio especulativo no mercado. Os preços dos cereais são inflacionados artificialmente por operações especulativas em grande escala nas bolsas mercantis de Nova Iorque e Chicago. Vale a pena assinalar que, em 2007, assistimos à fusão do Chicago Board of Trade (CBOT) com o Chicago Mercantile Exchange (CME), de que resultou a maior entidade mundial de comércio de produtos de consumo, incluindo uma ampla gama de instrumentos especulativos (opções, opções a prazo, fundos indexados, etc.)
O comércio especulativo sobre o trigo, o arroz ou o milho, pode fazer-se na ausência de transações reais de bens. As instituições que especulam no mercado dos cereais não têm que estar obrigatoriamente envolvidas na venda ou na entrega dos cereais.
As transações podem utilizar fundos indexados das mercadorias, ou seja, apostas sobre os movimentos gerais de subida ou descida dos preços das mercadorias. Uma "opção de venda" é uma aposta de que o preço vai descer, uma "opção de compra" é uma aposta de que o preço vai subir. Através duma manipulação concertada, os comerciantes institucionais e as instituições financeiras fazem o preço subir e depois fazem as suas apostas num movimento de subida do preço duma determinada mercadoria.
A especulação gera a volatilidade do mercado. Por seu turno, a instabilidade que daí resulta encoraja uma maior atividade especulativa.
Geram-se lucros quando os preços sobem. Em contrapartida, se o especulador está a descoberto no mercado, ganha dinheiro quando os preços entram em queda.
Esta recente explosão especulativa nos preços dos alimentos tem vindo a provocar um processo mundial de formação de fome a uma escala sem precedentes.
A FALTA DE MEDIDAS REGULADORAS DESENCADEIA A FOME
 
Estas operações especulativas não provocam a fome deliberadamente.
O que provoca a fome é a ausência de procedimentos reguladores em relação ao comércio especulativo (opções, opções a prazo, fundos indexados). No atual contexto, o congelamento do comércio especulativo sobre produtos alimentares, decidido politicamente, contribuiria imediatamente para a baixa dos preços dos alimentos.,
Nada impede que estas transações sejam neutralizadas e impedidas através de um conjunto de medidas reguladoras cuidadosamente concebidas.
Mas, é visível que não é isso o que o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional estão a propor.
O papel do FMI e do Banco Mundial
 
O Banco Mundial e o FMI apareceram com um plano de emergência, para incentivo à agricultura em resposta à "crise alimentar". No entanto, não querem saber das causas desta crise.
O presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick, descreve esta iniciativa como um "novo contrato", um plano de ação "para o desenvolvimento a longo prazo da produção agrícola", que consiste, entre outras coisas, na duplicação dos empréstimos para a agricultura aos agricultores africanos.
"Temos que colocar o nosso dinheiro onde está hoje a nossa boca para que possamos levar comida às bocas famintas". (Robert Zoellick, diretor do Banco Mundial, citado pela BBC, 2.Maio.2008)
A "medicina econômica" do FMI/Banco Mundial não é uma "solução" mas é sobretudo a "causa" da fome nos países em desenvolvimento. Mais empréstimos do FMI-Banco Mundial para "incentivos à agricultura" só servirão para aumentar os níveis de endividamento e exacerbar a pobreza em vez de a diminuir.
Os "empréstimos baseados nesta política" do Banco Mundial são concedidos na condição de que os países obedeçam à agenda política neoliberal que, desde o início dos anos 80, tem vindo a conduzir ao colapso da agricultura alimentar a nível local.
A "estabilização macroeconômica" e os programas de ajustamento estrutural impostos pelo FMI e pelo Banco Mundial aos países em desenvolvimento (como condição para a renegociação da sua dívida externa) conduziram ao empobrecimento de centenas de milhões de pessoas.
As cruéis realidades econômicas e sociais subjacentes à intervenção do FMI são a subida dos preços dos alimentos, as fomes a nível local, os despedimentos maciços de trabalhadores urbanos e domésticos e a destruição de programas sociais. O poder de compra interno caiu, foram fechadas escolas e clínicas de cuidados de saúde contra a fome, há centenas de milhões de crianças a quem tem sido negado o direito à educação básica.
TRATAMENTO DE CHOQUE DO FMI
 
Historicamente, os preços em espiral dos alimentos a nível retalhista foram sempre provocados pelas desvalorizações da moeda, que resultaram invariavelmente numa situação hiper inflacionária. No Peru em Agosto de 1990, por exemplo, por ordem do FMI, os preços dos combustíveis aumentaram 30 vezes de um dia para o outro. O preço do pão aumentou 12 vezes de um dia para o outro:
"Em todo o Terceiro Mundo, a situação é de desespero social e de desânimo social numa população empobrecida pelos jogos das leis do mercado. Em 1989, os motins anti-SAP [Programa de Ajustamento Estrutural] e os levantamentos populares são reprimidos brutalmente: em Caracas, o presidente Carlos Andres Perez, depois de ter denunciado retoricamente o FMI por praticar 'um totalitarismo econômico que mata não apenas com balas mas pela fome', declara o estado de emergência e envia unidades regulares de infantaria e de fuzileiros para as áreas pobres ( barrios de ranchos) nas colinas circundantes da capital. Os motins em Caracas anti-FMI foram ateados por um aumento de 200 por cento no preço do pão. Foram alvejados indiscriminadamente homens, mulheres e crianças: 'Noticiou-se que a morgue de Caracas tinha mais de 200 corpos de pessoas mortas nos três primeiros dias… e esta avisou que estava a ficar sem caixões'. Não oficialmente foram mortas mais de mil pessoas. Tunis, Janeiro de 1984, os motins pelo pão foram instigados sobretudo pela juventude desempregada protestando contra o aumento dos produtos alimentares; Nigéria, 1989: os motins estudantis anti-SAP levaram ao encerramento de seis universidades do país pelo Conselho Governamental das Forças Armadas; Marrocos, 1990: uma greve geral e um levantamento popular contra as reformas do governo, patrocinadas pelo FMI". (Michel Chossudovsky, op cit.)
A DESREGULAMENTAÇÃO DOS MERCADOS DE CEREAIS
 
A partir dos anos 80, os mercados de cereais foram isentos de regulamentação sob a supervisão do Banco Mundial, e os excedentes de cereais dos Estados Unidos e da União Europeia (EUA/UE) são utilizados sistematicamente para destruir os agricultores e desestabilizar a agricultura alimentar nacional. Os empréstimos do Banco Mundial exigem o levantamento das barreiras comerciais sobre os produtos agrícolas importados, levando ao abaixamento de preços dos excedentes de cereais dos EUA/UE nos mercados locais. Estas e outras medidas atiraram os produtores agrícolas locais para a falência.
O "mercado livre" dos cereais – imposto pelo FMI e pelo Banco Mundial – destrói a economia dos agricultores e põe em risco a "segurança alimentar". O Malawi e o Zimbabué já foram países prósperos com excedentes de cereais. O Ruanda era praticamente auto-suficiente quanto a alimentos até 1990, quando o FMI ordenou a introdução dos excedentes de cereais dos EUA e da UE a preços baixos no mercado interno, provocando a falência dos pequenos agricultores. Em 1991- 92, a fome atingiu o Quénia, a economia do pão com maior êxito da Africa oriental. O governo de Nairobi fora colocado na lista negra por não obedecer às prescrições do FMI. A ausência de regulamentação do mercado dos cereais tinha sido exigida como uma das condições para a reforma da dívida externa de Nairobi com o Clube de Paris de credores autorizados. (Michel Chossudovsky, The Globalization of Poverty and the New World Order, Second Edition, Montreal 2003)
Por toda a Africa, assim como no sudeste asiático e na América Latina, o padrão do "ajustamento sectorial" na agricultura sob a custódia das instituições do Bretton Woods tem sido inequivocamente no sentido da destruição da segurança alimentar. Tem-se reforçado a dependência vis-à-vis o mercado mundial, o que conduz a uma explosão nas importações comerciais de cereais assim como à subida no influxo da "ajuda alimentar".
Os produtores agrícolas foram encorajados a abandonar as culturas alimentares e a virarem-se para culturas de exportação de "alto valor", quase sempre em detrimento da auto-suficiência alimentar. Os produtos de alto valor assim como as culturas para ganhar dinheiro com a exportação foram apoiados por empréstimos do Banco Mundial.
As fomes na era da globalização são o resultado desta política. A fome não é conseqüência da falta de alimentos, muito pelo contrário: os excedentes globais de alimentos são utilizados para desestabilizar a produção agrícola nos países em desenvolvimento.
Fortemente regulamentada e controlada pelas indústrias agrícolas internacionais, esta sobre-produção acaba por conduzir à estagnação tanto da produção como do consumo dos produtos alimentares essenciais e ao empobrecimento dos agricultores em todo o mundo. Além disso, na era da globalização, o programa de ajustamento estrutural do FMI-Banco Mundial tem uma relação direta com a formação do processo da fome porque corrói sistematicamente todas as áreas da atividade econômica, quer urbana quer rural, que não sirvam diretamente os interesses do sistema do mercado global.
Os rendimentos dos agricultores, tanto nos países ricos como nos países pobres, são espremidos por um punhado de empresas globais agro-industriais que controlam simultaneamente os mercados de cereais, os abastecimentos agrícolas, as sementes e os alimentos processados. É uma firma gigantesca, a Cargill Inc., com mais de 140 filiais e subsidiárias em todo o mundo, que controla grande parte do comércio internacional de cereais. A partir dos anos 50, a Cargill tornou-se o principal fornecedor da "ajuda alimentar" americana financiada pela Lei Pública 480 (1954).
A agricultura mundial tem, pela primeira vez na história, a capacidade de satisfazer as necessidades alimentares de todo o planeta; no entanto, a própria natureza do sistema de mercado global impede que isso aconteça. A capacidade de produzir alimentos é enorme, mas os níveis do consumo de alimentos mantêm-se extraordinariamente baixos porque uma enorme porção da população mundial vive em condições de pobreza e de privação extremas. Além disso, o processo de "modernização" da agricultura levou à espoliação dos agricultores, aumentou a falta de terras disponíveis e a degradação ambiental. Por outras palavras, as próprias forças que encorajam a expansão da produção global de alimentos estão também a provocar contraditoriamente uma contração nos padrões de vida e o declínio na procura de alimentos.
SEMENTES GENETICAMENTE MODIFICADAS
 
Coincidindo com a instituição da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1995, ocorreu outra importante mudança histórica na estrutura da agricultura global.
Ao abrigo dos artigos do acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC), os gigantes alimentares têm uma liberdade sem restrições para entrar nos mercados de sementes dos países em desenvolvimento. A aquisição de "direitos de propriedade intelectual" exclusivos sobre variedades de plantas pelos interesses agro-industriais internacionais, também favorece a destruição da biodiversidade.
Agindo em benefício de um punhado de conglomerados da biotecnologia, as sementes geneticamente modificadas (GMO) têm vindo a ser impostas aos agricultores, frequentemente no contexto de "programas de ajuda alimentar". Na Etiópia, por exemplo, na seqüência de uma grande seca, foram entregues conjuntos de sementes GMO a agricultores empobrecidos, com vista à reabilitação da produção agrícola. As sementes GMO foram plantadas, permitindo uma boa colheita. Mas depois os agricultores vieram a saber que as sementes não podiam voltar a ser plantadas, sem o pagamento de royalties à Monsanto, ao Arch Daniel Midland e a outros. A seguir, os agricultores descobriram que as sementes só dariam uma boa colheita se usassem os produtos adequados, incluindo o fertilizante, o insecticida e o herbicida, produzidos e distribuídos pelas companhias agro-industriais de biotecnologia. Economias rurais inteiras ficaram presas nas garras dos conglomerados agro-industriais.
A QUEBRA DO CICLO AGRÍCOLA
 
Com o alastramento da adopção de sementes GMO, ocorreu uma importante mudança na estrutura e na história da agricultura tradicional desde a sua origem há 10 000 anos.
A reprodução de sementes a nível da aldeia em viveiros locais foi interrompida pelo uso de sementes geneticamente modificadas. O ciclo agrícola, que possibilita aos agricultores armazenar as suas sementes orgânicas e a plantá-las para conseguir as suas colheitas seguintes, foi interrompido. Este padrão destrutivo – que resulta invariavelmente na fome – é repetido país atrás de país levando à morte mundial da economia rural.
*Michel Chossudovsky, canadense, é Professor de Economia na Universidade de Otava e Diretor do Centro para Investigação sobre a Globalização.
É colaborador da Enciclopédia Britânica. Os seus escritos estão traduzidos em mais de 20 línguas.
publicado por LauraBM às 22:23

"O Congresso Nacional é um local que:
se gradear vira zoológico,
se murar vira presídio,
se colocar uma lona em cima vira circo,
se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo
e se der descarga não sobra ninguém."

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Frase do Dia, do Mês, do Ano e do Século

“Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolçam certas leis.”


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"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.
Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista.
E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso".

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General Olímpio Mourão Filho
(in A Verdade de um Revolucionário de 1978)



ESSA FRASE DEVE CONTINUAR CIRCULANDO....

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:


“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”.


Qualquer semelhança com o Brasil e o Portugal de hoje, não é mera coincidência...


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...”

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Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

O problema de Portugal é que quem elege os governantes
não é o pessoal que lê o jornal, mas quem limpa o traseiro com ele!


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